Os presos acusados de integrar a máfia das obras públicas, desbaratada pela Polícia Federal na última quinta-feira (17), começam a depor amanhã (21). Inicialmente, a PF começaria a colher as informações dos detidos na sexta-feira, mas a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STF), que autorizou o desencadeamento da Operação Navalha, pediu para acompanhar os depoimentos.
Nesta manhã de domingo, eram 44 os detidos na carceragem da Polícia Federal, em Brasília; quatro conseguiram habeas corpus: José Ivan Paixão, ex-deputado federal pelo PPS de Pernambuco; Flávio Conceição de Oliveira Neto, conselheiro do Tribunal de Contas do Sergipe e ex-chefe da Casa Civil durante a gestão do governador João Alves Filho (DEM); Ney Barros Belo, secretário de infra-estrutura do Maranhão, e Ulisses César Martins, ex-procurador do Maranhão. Martins, no entanto, nem chegou a ser preso, pois conseguiu o benefício antes de ser detido pela PF.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, ontem à noite, o pedido de liberdade de seis detentos, entre eles o do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PSB). Mendes deve continuar a julgar outros habeas corpus hoje (20). (Lucas Ferraz)
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