O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) fez hoje discurso no plenário do Senado para justificar oficialmente a decisão de deixar a liderança do PMDB na Casa. Ao contrário do que se imaginava, Suassuna, que é acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias, disse que vai se afastar da liderança temporariamente, pelo prazo de dois meses, para se dedicar à campanha eleitoral.
Membros do PMDB já vinham pedindo o afastamento do senador do partido até o fim das investigações, entre eles o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Mas Suassuna minimizou o motivo de sua saída ao fato de se dedicar às eleições.
"Não sou homem de fugir da luta. Indico o nome do senador Wellington Salgado (PMDB-MG) para me substituir interinamente", disse
Suassuna acrescentou que vai se afastar do Conselho de Ética para evitar "constrangimentos" durante as investigações. "Longe de mim criar embaraços para o partido e o Conselho de Ética. Vou aguardar a etapa do Conselho. Lá me será assegurado o direito de defesa", afirmou.
Deixe um comentário