O parque gráfico do grupo Globo, em Duque de Caxias (RJ), foi ocupado na manhã desta quinta-feira (8) por um grupo com cerca de 500 pessoas liderado por mulheres do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Durante cerca de 30 minutos, manifestantes picharam paredes, vidros e móveis e tentaram atear fogo em um totem com o nome do jornal. Não houve confronto.
De acordo com o MST, a ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, cujo lema é “Quem não se movimenta, não sente as cadeias que a prendem”, frase da filósofa Rosa Luxemburgo.
Veja o vídeo:
Em nota, o Grupo Globo chamou o episódio de um ataque à imprensa livre.
“É uma clara tentativa de intimidação, um ato que atropela a legalidade e o estado de direito democrático”, diz o comunicado.
Veja a íntegra da nota do Globo:
“O ‘Grupo Globo’ manifesta firme repúdio ao ataque de um grupo de 300 militantes do MST ao Parque Gráfico do jornal ‘O Globo’ esta manhã.
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Picharam a portaria, tumultuaram os trabalhos e só não entraram na área de máquinas porque foram contidos. O ataque a um jornal é um ataque à imprensa livre, pilar da democracia. É uma clara tentativa de intimidação, um ato que atropela a legalidade e o estado de direito democrático.
O ‘Grupo Globo’ espera a rigorosa apuração das responsabilidades pelas autoridades responsáveis e agradece as notas de solidariedade que entidades da sociedade civil divulgaram também em repúdio ao ataque.
Nada impedirá que a imprensa profissional e independente continue a cumprir o seu papel de informar a sociedade.”
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