O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) instauração de Inquérito (Inq 2312) para investigar eventuais delitos cometidos pelo deputado Wladimir Costa (PMDB-PA). Fábio Lopes Maria, um ex-funcionário do deputado, afirma que deixava parte do seu salário para Wladimir. O parlamentar nega a acusação.
Entre fevereiro de 2002 e fevereiro de 2005, quando ocupava o cargo de secretário parlamentar do deputado, Fábio Lopes repassava, dos R$ 3,1 mil que recebia da Câmara em uma conta poupança, todo o valor para um irmão do deputado. Pelos serviços prestados, ele ficava com apenas R$ 500.
Wladimir Costa, contudo, alega ausência de provas que fundamentem as acusações feitas pelo ex-secretário parlamentar. O deputado pede ainda que o andamento da ação só ocorra depois do julgamento de uma ação penal que move contra Fábio Lopes, por crimes contra a honra cometidos em ação trabalhista.
A representação contra o deputado foi encaminhada ao procurador-geral da República pela Procuradoria da República no Estado do Pará a partir de informações extraídas dos autos de reclamação trabalhista, que tramitou na 7º Vara do Trabalho de Belém (PA).
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