O Ministério Público de São Paulo entrou ontem na Justiça com ação civil por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e pediu liminarmente o seqüestro dos bens do deputado eleito.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a acusação lista 12 supostas irregularidades na gestão do petista à frente da prefeitura de Ribeirão Preto, em 2002.
Na ação, os promotores dizem que a prefeitura chegou “a situação de extrema dificuldade financeira” por causa “dos desmandos praticados” e que a marca da administração de Palocci foi “a incúria, a irresponsabilidade administrativa e o absoluto descaso com o dinheiro público”.
O Ministério Público Estadual alega que o ex-ministro deixou a prefeitura com R$ 10 milhões em caixa enquanto as dívidas de curto prazo somavam R$ 40 milhões. Os promotores ainda acusam a prefeitura de Ribeirão de ter direcionado licitação para compra de 22 veículos.
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“A ação não trata do esquema de fraude em contratos de lixo e do mensalinho denunciado pelo ex-assessor Rogério Buratti. O caso, que levou à queda de Palocci no governo, deve ser remetido para o Supremo Tribunal Federal (STF), pois Palocci elegeu-se deputado federal e tem direito a foro privilegiado. O ex-ministro não foi encontrado para comentar o assunto”, diz o Estadão.
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