O Ministério Público Eleitoral emitiu parecer favorável à criação do 33º partido político brasileiro. Trata-se do Partido Novo, agremiação política com evidente inspiração liberal (menos Estado e mais indivíduo) e foco na eficiência da gestão pública, que apenas aguarda a deliberação do plenário da corte eleitoral para poder participar das eleições do próximo ano.
Para tanto, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá de dizer “sim” ao Novo até outubro deste ano. Caso venha ser referendada, a sigla adotará o número 30.
O documento assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio José Guilherme de Aragão, na terça-feira (21) afirma que, apesar da “pequena divergência entre o total de apoiamentos”, o Novo cumpriu todas exigências legais para se tornar a mais nova sigla partidária do país.
“O apoiamento mínimo de eleitores necessário ao deferimento ao deferimento de registro de partido político corresponde a 0,5% do total de votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados”, afirma o parecer do Ministério Público. Este número equivale a 486,6 mil assinaturas. O Novo conseguiu 492,4 mil.
Presidente do Novo no Distrito Federal, Cláudio Barra destaca que não há mais motivos para o Tribunal Superior Eleitoral deixar de aprovar a criação da legenda. Ele ressalta que, ao contrário de outras siglas que tiveram rápido deferimento pela Justiça Eleitoral, o Novo passou quatro anos aguardando sua vez de poder participar formalmente da vida política do país.
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“O Novo nasce para resgatar a participação efetiva do cidadão de bem no processo político, ajudando na construção de um Brasil melhor para nossos filhos”, afirma.
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