O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), cujo nome foi retirado hoje (12) da Comissão de Constituição e Justiça para que não votasse contra a prorrogação da Constribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), disse que agora tem mais um motivo político para votar contra o tributo em plenário. "Não sinto que fui traído, apenas que não fui respeitado", comentou ao deixar a sessão.
Apesar da retirada de seu nome ser regimentalmente permitida, já que o partido que o indica pode requerer a vaga a qualquer momento, o senador considerou a decisão tomada pelo governo como uma "violência". "É regimental, mas é uma violência na hora em que se vai votar o relatório retirar um membro da comissão. Se tivessem argumentos para convencer mais alguém não precisariam ter um gesto tão brusco", defendeu.
Ao anunciar a saída de Mozarildo, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC) disse que a decisão era necessária devido ao "caráter extremamente delicado" da prorrogação do imposto. (Soraia Costa)
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