Morreu hoje (29) aos 94 anos, em São Paulo, o empresário Octavio Frias de Oliveira, publisher do Grupo Folha. Em novembro do ano passado, devido a uma queda doméstica, Octavio Frias foi submetido a cirurgia para remoção de hematoma craniano e teve alta hospitalar na passagem do ano. No entanto, seu estado de saúde piorou nas últimas semanas.
Em 1962, Octavio Frias adquiriu o jornal Folha de S. Paulo em sociedade com Carlos Caldeira Filho. O empresário era casado com d. Dagmar Frias de Oliveira, e pai de Maria Helena, Otavio Frias Filho, Maria Cristina e Luís.
Em nota divulgada na noite de hoje (29), o presidente Lula lamentou a morte do empresário Octavio Frias. "Conheci-o nos anos difíceis em que lutávamos para superar o autoritarismo e reconquistar a democracia. Desde aquela época, ficamos amigos. Tinha por ele grande respeito e carinho", afirmou o comunicado presidencial.
Confira a íntegra da nota de Lula
"Nota à Imprensa
Com a morte de Octavio Frias de Oliveira, o Brasil perde um dos seus mais lúcidos e destacados homens de imprensa. Responsável pela modernização do jornal Folha de S. Paulo e pela sua transformação num dos mais importantes órgãos de comunicação do país, o doutor Frias tinha uma personalidade marcante e cativante, que unia simplicidade, dinamismo, inteligência e confiança no Brasil.
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Conheci-o nos anos difíceis em que lutávamos para superar o autoritarismo e reconquistar a democracia. Desde aquela época, ficamos amigos. Tinha por ele grande respeito e carinho. São esses sentimentos que, nesse momento, em meu nome e no do povo brasileiro, quero transmitir à sua família e aos colaboradores e leitores do grupo Folha.
Luís Inácio Lula da Silva
Presidente da República"
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Gabeira: maioria no PV é “não-ecológica”
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que os deputados do Partido Verde que são empenhados na defesa das causas ecológicas são minoria. “Deputados egressos do movimento ecológico são hoje minoria dentro do partido. A maioria que tem o poder é não-ecológica”, afirmou Gabeira.
Por sua vez, o presidente do partido, José Luiz Penna, destacou a pluralidade dos quadros do PV. No entanto, Penna admite que hoje “é realmente fácil entrar no PV”. “Temos pessoas com experiências diferenciadas. Mas havia a pressão de ter de superar a cláusula de barreira nas últimas eleições e precisávamos eleger deputados. A gente está trabalhando para diminuir essas diferenças. Mas hoje todo mundo é meio-ambientalista”, disse.
Para exemplificar a diversidade no PV, costuma-se recorrer ao deputado Edigar Mão Branca, que é músico e costuma comparecer às sessões utilzando um chapéu de couro. Mão Branca é filiado ao partido desde 2003 e assumiu como suplente de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), atual ministro da Integração Nacional. Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, Mão Branca afirmou que o seu chapéu é mais importante que o seu mandato. (leia a entrevista)
Brasil terá mais uma central sindical
A mais nova central sindical brasileira, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), deve surgir até o mês de julho. A entendida é resultado de uma dissidência na Força Sindical e também deriva da união de outras três entidades: a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a Social Democracia Sindical (SDS) e a Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT).
De acordo com a repórter Claudia Rolli, do jornal Folha de S. Paulo, a nova central deve reunir ao menos 2.000 associações e sindicatos e diz representar 10 milhões de trabalhadores.
A fundação da entendida está marcada para ocorrer em um congresso no Anhembi (SP) entre 19 e 21 de julho. Com a junção das três centrais, o número de entendidas sindicais passa de oito para seis.
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