Morreu nesta madrugada, em Brasília, o deputado Gerônimo da Adefal (PFL-AL), de 50 anos, em decorrência de complicações causadas por uma pneumonia. Técnico em Edificações, Gerônimo Ciqueira da Silva estava em seu primeiro mandato federal. Antes, havia sido vereador em Maceió em duas legislaturas.
A vaga dele ficará com o 1º suplente da coligação, Augusto Farias, irmão do ex-tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias, morto em 1996.
Em seu nome parlamentar, Gerônimo trazia o nome da Associação dos Portadores de Deficiência Física de Alagoas (Adefal), entidade que presidia. Eleito com 71.209 votos, o deputado era uma das muitas vítimas da talidomida, medicamento usado na década de 50 para controlar ansiedade, tensão e náuseas.
Quando consumida nos três primeiros meses de gestação, a talidomida causa deformação no feto, provocando o encurtamento dos membros junto ao tronco. O medicamento foi proibido no Brasil em 1965. De acordo com a assessoria do deputado, o seu estado de saúde se agravou com a baixa umidade do ar na capital federal.
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A principal bandeira do parlamentar, em sua campanha, era batalhar pela aprovação de projetos de interesse das pessoas com deficiências, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 3638/00).
O corpo de Gerônimo deverá chegar a Maceió ainda hoje. O corpo deve ser velado na sede da Adefal.
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