Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, chegaram há pouco no Senado para discutir estratégias para tentar aprovar a prorrogação da Contribuição sobre Movimentação Financeira (CPMF) na Casa.
Nesta tarde deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça o parecer da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) sobre a PEC que prevê a continuidade da cobrança do tributo até 2011. Em ser relatório, a senadora tocantinense considerou a continuidade do imposto "inconstitucional" e pediu o fim da CPMF.
Apesar do governo estar otimista quanto à derrota do parecer de Kátia Abreu na CCJ, o clima de “já ganhou” não se estende à votação em plenário.
Ao chegar no Senado nesta manhã (13), o presidente em exercício, Tião Viana (PT-AC), preferiu não arriscar um placar para a votação, mas disse temer que o governo não possa contar com os 52 votos dos parlamentares que compõem a base. Para aprovar a prorrogação da CPMF o governo precisa do apoio de pelo menos 49 senadores.
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“Não adianta dizer que a base do governo no Senado tem 52 votos, porque isso não é real. São 52 parlamentares que são filiados a partidos que integram a base do governo. Mas isso não se reflete em voto quando o assunto é uma emenda constitucional”, argumentou Tião Viana. (Soraia Costa)
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