O ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rego (PMDB-PB), divulgou nesta quinta-feira (3) uma nota repudiando “qualquer ilação associada ao seu nome” na suposta delação do senador Delcídio do Amaral. Assim como antecipou o Congresso em Foco, o ex-presidente da CPI da Petrobrás, afirmou que sempre privilegiou “as decisões democráticas dos membros do colegiado”.
Delcídio do Amaral, em depoimento divulgado pela revista Isto É nesta quinta-feira, afirmou que quatro membros da CPI da Petrobrás receberam dinheiro de empresas para não convocar empreiteiros para depor na comissão, dentre eles, Vital do Rego.
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Segundo Delcídio, “a CPI obrigava Léo Pinheiro, Júlio Camargo e Ricardo Pessoa a jantarem todas as segundas-feiras em Brasília. O objetivo desses jantares era evitar que os empresários fossem convocados para depor na CPI. Os senadores Gim Argello, Vital do Rego e os deputados Marco Maia e Francischini cobravam pedágio para não convocar e evitar maiores investigações contra Léo Pinheiro, Júlio Camargo e Ricardo Pessoa”.
Veja a íntegra da nota de Vital do Rego:
Com relação à suposta delação do Senador Delcídio Amaral noticiada pela imprensa, o Ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo repudia qualquer ilação associada a seu nome. Enquanto Senador e presidente da CPI da Petrobras, trabalhou em parceria com o Ministério Público e a Polícia Federal em busca da elucidação dos fatos sob investigação.
O Ministro informa que sempre conduziu os trabalhos na presidência da Comissão de maneira imparcial e em respeito aos princípios constitucionais, privilegiando as decisões democráticas dos membros do colegiado. Também esclarece que, como Presidente do colegiado, cumpria as determinações do Plenário e as recomendações do Colégio de Líderes, trabalho que sempre desempenhou com transparência e lisura.
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