O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Félix, disse hoje que as denúncias de “grampos” no Congresso, feitas por parlamentares de oposição, não podem ser investigadas sem provas consistentes. “Nós solicitamos dados que ajudem a apurar estas denúncias e eles não foram entregues. Se não recebermos os fatos e as provas, não temos como investigar", afirmou o ministro do GSI.
Félix se encontrou hoje com o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Disse, no entanto, que o assunto dos grampos não foi tratado. "Vim ao Congresso fazer um convite ao presidente da Câmara para que ele participe da abertura do Seminário Internacional de Inteligência”, desconversou. O convite foi aceito pelo deputado, disse Félix.
Nas últimas semanas, o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) teve seu gabinete rastreado pela Polícia Federal em busca de grampos. Também disseram ser vítimas da prática os deputados Ricardo Izar (PTB-SP), presidente do Conselho de Ética da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) e Eduardo Paes (PSDB-RJ), integrantes da CPI dos Correios.
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