“Muitos confundem apagão com racionamento. Apagão ocorre por uma variável incontrolável, como falhas mecânicas e intempéries climáticas. Já o racionamento é o corte no fornecimento porque o País não tem energia para suprir a demanda. Mas não estamos vivendo este momento”, disse Braga durante a comissão geral que discutiu, nesta manhã, a atual crise hídrica brasileira.
Segundo ministro, o setor elétrico vem conseguindo superar os desafios impostos pela crise hídrica e manter o fornecimento de energia elétrica para a sociedade. “Nós esperamos, com uma série de medidas, alcançar uma redução no consumo, mas isso não é em função de não termos energia para entregar”, reforçou Braga, reconhecendo, no entanto, que a situação é desafiadora.
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O ministro rebateu ainda críticas do deputado Ivan Valente (PSol-RJ), que questionou a decisão do governo de excluir 5 milhões de famílias do programa Tarifa Social. Segundo Braga, a medida não está relacionada com cortes de gastos do governo, mas com o cumprimento do que determina a legislação. “Para ter acesso à tarifa social a família precisa estar inscrita no cadastro único e possuir renda familiar per capita menor ou igual a meio salário mínimo. Famílias que não se enquadrarem mais nessa definição legal terão que ser excluídas, mas não porque nós queremos”, disse o ministro.
Por fim, como medida para recuperar o passivo ambiental que existe nas fronteiras agrícolas e industriais brasileiras, Braga sugeriu a adoção de programas de compensação ambiental, como o Redplus. “Talvez assim possamos recuperar os microclimas úmidos e nossa capacidade hídrica, restabelecendo um padrão de ritmo hidrológico em determinadas regiões do País”, finalizou.
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