Rodolfo Torres
O Ministério Público Eleitoral do Distrito Federal ingressou nesta sexta-feira (9) no Tribunal Regional Eleitoral do DF com um pedido de impugnação da candidatura de Joaquim Roriz (PSC). Ex-governador de Brasília, Roriz é candidato a governador local.
De acordo com o procurador regional eleitoral, Renato Brill de Góes, a candidatura de Roriz deve ser impedida porque o político renunciou em 2007 ao mandato de senador para escapar da cassação (o que gera inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa).
À época, uma representação do Psol acusava Roriz de participar de um esquema de desvio de dinheiro do Banco de Brasília. O pedido era baseado nas conversas telefônicas feitas durante a Operação Aquarela da Polícia Civil do Distrito Federal, que mostraram o senador tratando do desconto e partilha de R$ 2,2 milhões.
Além disso, o MPE sustenta que Roriz não pagou uma multa de R$ 5 mil por propaganda eleitoral antecipada.
O Ministério Público Eleitoral ainda sustenta que a documentação do registro de candidatura de Roriz apresentou “diversas irregularidades” como “duas certidões criminais positivas não detalhadas, ausência de assinatura na declaração de bens e na retificação da declaração e não reconhecimento de firma da declaração”.
Ontem, o Psol ingressou na corte eleitoral do DF pedindo a impugnação da candidatura de Roriz.
Além de Roriz, a procuradoria eleitoral também pediu a impugnação de outros candidatos por perda do prazo de desincompatibilização de funções públicas para disputar o pleito de outubro.
Quatro deles são do PSTU: Antônio Ricardo Martins Guillen, candidato a deputado distrital; José Antônio dos Santos, candidato a 2º suplente de senador; Robson Raymundo da Silva, candidato a senador; e Rodrigo de Souza Mendonça Pinto, candidato a governador.
O último deles é Nixon Brasil Lima, candidato a 2º suplente de senador pela coligação PTN/PSL.
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