A princípio os médicos suspeitaram que a morte poderia estar relacionada a um caso grave de dengue, mas os exames deram inconclusivos. O Instituto Evandro Chagas resolveu realizar uma nova análise do material e constatou a infecção por zika.
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O terceiro óbito causado pelo vírus revela que a doença pode levar a quadros mais graves do que inicialmente se imaginava. Não apenas para bebês infectados durante a gestação, mas também para adultos que, a princípio, não apresentam problemas graves de saúde. As informações obtidas até o momento indicam que a jovem tinha saúde normal até contrair a infecção.
“Vamos percebendo um espectro mais amplo da doença, com maior gravidade”, disse o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
As mortes causadas pelo zika no Brasil são as primeiras registradas no mundo. O primeiro óbito ocorreu no Maranhão e só foi divulgado em novembro. O paciente apresentava lúpus, uma doença que pode ser agravada quando o organismo é infectado por vírus ou bactérias. O segundo caso de morte provocada pelo zika foi confirmado dias depois do primeiro, a paciente em questão também era jovem e não apresentava problemas graves de saúde até contrair a infecção. Os primeiros sintomas apresentados foram dor de cabeça, náuseas e pontos vermelhos na pele e nas mucosas.
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