A Mesa Diretora do Senado decidiu há pouco pedir vista do relatório elaborado pela Polícia da Casa, entregue ontem ao presidente do Congresso, Garibaldi Alves (PMDB-RN). De acordo com a varredura feita pela Polícia Legislativa, os telefones do Senado não foram grampeados. Os senadores querem analisar o documento com mais profundidade.
Foram investigados os telefones dos senadores Garibaldi Alves; Arthur Virgílio (PSDB-AM); Álvaro Dias (PSDB-PR); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Demóstenes Torres (DEM-GO); e Tião Viana (PT-AC). De acordo com uma reportagem da revista Veja, esses parlamentares tiveram telefones grampeados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Ontem, o diretor da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, afirmou que a Casa ainda aguarda um laudo da Polícia Federal, que na semana passada também fez uma varredura nos telefones de senadores. (leia mais)
Neste momento, a Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência do Congresso está reunida, em sessão fechada, para ouvir o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix; o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda (temporariamente afastado); e o diretor-geral da Policia Federal, Luiz Fernando Corrêa.
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Amanhã, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve concluir a votação do o Projeto de Lei 525/07, que prevê pena de até seis anos de reclusão para autoridades que realizarem grampos telefônicos sem autorização judicial. (Rodolfo Torres)
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