A Mesa Diretora da Câmara aprovou por unanimidade o arquivamento do pedido de abertura de processo contra o deputado João Herrmann Neto (PDT-SP). Herrmann apareceu nas listas das quebras de sigilo bancário feitas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios como beneficiário de R$ 79 mil da empresa Beta, depositados entre 2003 e 2005. Essa empresa é acusada de fraude em licitação dos Correios.
Em sua defesa, Herrmann alegou que o dinheiro foi usado na compra de um carro blindado. O primeiro vice-presidente da Casa, deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), disse hoje que havia total coincidência entre as notas fiscais apresentadas pelo deputado e os repasses identificados na quebra de sigilo da Beta. Segundo Nonô, ficou comprovado o vínculo de Herrmann com um dos sócios da empresa na compra de um veículo blindado.
O parecer da Corregedoria Geral da Câmara, dado na semana passada, já apontava Herrmann como inocente. O presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse hoje pela manhã que a Mesa provavelmente ia acompanhar o parecer do corregedor, deputado Ciro Nogueira (PP-PI).
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