Mais um ministro do governo Michel Temer (PMDB) informou que vai deixar a pasta até abril para concorrer a um cargo eletivo no pleito de outubro. Mendonça Filho, da Educação, disse nesta quarta-feira (17) que será candidato, mas ainda não definiu o cargo a que vai concorrer. O ministro disse que trabalha com a data limite estabelecida pela legislação eleitoral – 7 de abril – para sair do cargo.
“Eu tenho um prazo dentro da lei, que é 7 de abril, e trabalho com essa data. Não quer dizer que a gente esteja amarrado ao cargo, nunca estive, mas não tem nenhum planejamento de fixar uma data”, disse em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, após cerimônia de anúncio de recursos para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
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Mendonça disse que ainda não tratou do assunto com o presidente Temer e que isso ocorrerá no momento oportuno. Diante da insistência de jornalistas para que ele revelasse o cargo a que pretende concorrer nas eleições, Mendonça respondeu “vou consultar primeiro os eleitores para saber o que eles querem de mim”.
No início de janeiro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, atualmente licenciado do mandato de deputado federal (PP-PR), disse que deixa a pasta até abril para tentar a reeleição para o cargo no Congresso Nacional.
Nos últimos dias de dezembro último, Ronaldo Nogueira, que também é deputado federal (PTB-RS), pediu demissão do Ministério do Trabalho informando que deixava a pasta motivado pela candidatura nas próximas eleições. No dia 3 de janeiro, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, entregou carta de demissão ao presidente Michel Temer onde explicou que deixava a pasta para se dedicar a questões pessoais e partidárias. Pereira é presidente Nacional do PRB.
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