A presidenciável do PSB, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (21) que a saída de Carlos Siqueira, secretário-geral do partido, da coordenação de sua campanha é um “mal-entendido” que a própria sigla precisa esclarecer. Ela foi confirmada ontem como candidata em substituição a Eduardo Campos, que morreu na semana passada.
“Os coordenadores que o PSB tinha indicado estão mantidos e o PSB os manteve. E eu os mantive primeiro quando disse que o organograma continuaria como havíamos concebido no arranjo anterior”, disse Marina.
Na avaliação de Carlos Siqueira, Marina não representa o legado de Eduardo Campos. Por isso, ele anunciou que não fará campanha para ela. “Não tenho mágoa nenhuma dela. Apenas acho que quando se está numa instituição como hospedeira, como ela é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede [Sustentabilidade] dela porque no PSB mandamos nós”, disse Siqueira.
Marina atribuiu a crítica à gravidade do momento, considerando a morte de Eduardo Campos, de quem ela era candidata a vice. “Há que ter compreensão com as sensibilidades das pessoas. Sempre digo que prefiro sofrer uma injustiça a praticar uma injustiça”, disse.
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Antes de migrar para o PSB, Marina tentou criar uma nova sigla, chamada Rede Sustentabilidade, mas não conseguiu o registro junto à Justiça eleitoral. Por isso, ela se filiou ao PSB, deixando claro não ter abandonado a pretensão em relação à Rede.
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