Acompanhada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) e por dois deputados federais, Walter Feldmann (PSDB-SP) e Domingos Dutra (PT-MA), a ex-ministra do Meio Ambiente fez o pedido formal para que o tribunal valide mais de 600 mil assinaturas. A nova legenda já tem 304 mil assinaturas confirmadas pela Justiça e, para disputar as eleições do próximo ano, precisa ter reconhecidas até outubro 800 mil assinaturas.
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Apesar de não contar com as 492 mil assinaturas necessárias para iniciar o processo, a Rede decidiu antecipar o pedido de criação da legenda depois de uma reunião de Marina com a juíza corregedora, Larita Vaz, na semana passada. A magistrada explicou que a corte precisaria de, no mínimo, 30 dias para homologar as assinaturas.
Conforme explica o próprio TSE, a Rede coletou em seis meses mais de 867 mil assinaturas em todo o Brasil. “Dessas, 637.265 estão submetidas ao exame dos cartórios eleitorais, sendo que 304.099 assinaturas já foram certificadas. Cerca de 220.000 ainda aguardam certificação”, afirma a corte.
Em entrevista coletiva após o pedido, Marina destacou o “trabalho árduo” de avaliação das assinaturas. “A própria Rede Sustentabilidade deixou de encaminhar mais de 200 mil assinaturas exatamente para evitar que houvesse um trabalho desnecessário por parte dos cartórios com fichas que faltavam documentação ou que não havia a possibilidade de fazer a identificação porque a pessoa havia assinado o nome de casada, enquanto que no título constava o nome de solteira, por exemplo”, explicou.
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