Estamos a menos de 30 dias do primeiro turno das eleições para presidente da República, marcadas para 5 de outubro, e uma pergunta não sai da cabeça dos concurseiros: qual será o melhor candidato para quem pretende prestar concurso público? Para responder essa questão, é preciso analisar as propostas dos três principais candidatos ao cargo, aquelesque têm chances reais de ser eleitos pela maioria da população brasileira. Embora ainda não tenhamos assistido à manifestação direta de cada umsobre o tema concurso público, sabe-se, pelas ações de alguns deles e pela ideologia manifestada por outros, que asdiferenças entre o que eles pensam sobre o assunto são bem acentuadas.
Vejamos, por exemplo, o que se pode esperar de Aécio Neves, candidato da coligação liderada pelo PSDB. O tucano tenta pela primeira vez reconquistar para o partido o cargo que este perdeu doze anos atrás. Como indicativo de que Aéciopode ser umbom presidente para os concurseiros, consta o voto que ele proferiu na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a favor do Projeto de Lei nº 74/2010, que regulamenta os concursos públicos na administração federal. A proposta resultou de sugestões que o Movimento pela Moralização dos Concursos (MMC), presidido por mim, apresentou ao ex-senador Marcone Perillo. Na ocasião, Aécio Neves ressaltou a necessidade de garantir que não haja utilização eleitoral – ou eleitoreira – dos concursos públicos, preservando-se o interesse dos concursados, mas também da administração pública.
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Muito bem. Concordo plenamente com o hoje candidato do PSDB. Pena queas ações de Aécio como governador de Minas Gerais não foram leais a esse princípio. Muito pelo contrário. Lá naquele estado, durante o governo do hoje presidenciável,nada menos do que 96 mil pessoas foram efetivadas pela Lei Complementar nº 100/2007 como servidores do Estado, sem antes terem sido aprovadas em concurso público, na maioria como professores da rede pública mineira. Foi uma afronta clara aos preceitos da Constituição de 1988, cujo artigo 37determina o provimento de cargos e empregos públicos por meio de concurso de provas ou de provas e títulos. E foi essa afronta que levou o Supremo Tribunal Federal a decidir, por unanimidade, que a referida lei é inconstitucional, devendoos profissionais por ela beneficiados ser demitidos no prazo de um ano e o Estado obrigado a realizar concursos públicos para o preenchimento dos cargos que ficarem vagos como consequência desse processo.
O julgamento foi em março deste ano, mas o “trem da alegria” mineiro aconteceu sete anos atrás, em 2007, por meio de um projeto de iniciativa do governo de Minas e aprovado pela Assembleia Legislativa. O Supremo decidiu que apenas os servidores já aposentados ou que preenchessem os requisitos para adquirir o benefício até a data da publicação do julgamento – de acordo com a Secretaria de Educação, pelo menos 16 mil pessoas – seriam poupados da demissão, bem como 11,2 mil aprovados em concurso do estado em 2012. Os 71 mil restantes, pouco menos de um quinto dos 367 mil servidores ativos de Minas Gerais, deveriam ser demitidos.Por ter contratado e efetivado quase 100 mil não concursados para o governo de Minas, aquele estado terá de realizar o maior concurso do mundo até o fim de 2014.
O episódio deixa claro que Aécio não é o candidato ideal para quem é concurseiro. Os atos dele quando governador de estado dão margem à suspeita de que ele pode fazer algo semelhante se for eleito presidente da República. Pessoalmente, estou convencido de que Aécio, caso eleito, vai impor à máquina pública do governo federal um programa de arrocho e produtividade abusiva, enxugamento e/ou planos de afastamento voluntário. Penso assim até mesmo em face de sua visão (neo)liberal.
PublicidadeAnalisemos, então, a candidata e atual presidente Dilma Rousseff. Começo por lembrar que, no ano passado, ela ordenoua suspensão dos concursos públicos e das nomeações de aprovados em seleções já realizadas. A determinação era parte de um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União, para fazer face à crise financeira internacional que já começava a afetar a economia brasileira. Houve pânico entre os concurseiros, e muita gente ficou desanimada, chegando a interromper os estudos, com medo de perder tempo e dinheiro na preparação. De fato, assistimos acerta redução nos concursos programados pelo governo federal até o fim daquele ano, mas outras áreas não foram afetadas, como o Judiciário e a Câmara dos Deputados, além de governos estaduais e municipais. Na verdade, só o Senado, então presidido por José Sarney, fez questão de se solidarizar com o Executivo.
Também não posso deixar de mencionar que foi Dilma quem modificou o regime previdenciário dos servidores públicos, criando um sistema que não garante aposentaria integral, a menos que o aposentadotenha contribuído para um novo Fundo (Funpresp) com percentual de seus vencimentos. Essa foiuma ação que demonstra o pouco apreço do atual governo pelos servidores públicos, em especial pelos servidores do Executivo que tenham ingressado no serviçopúblico depois da promulgação da lei, já submetidos ao novo regime previdenciário.
Assim, diante desses antecedentes e do atual quadro de recessão econômica, acho que Dilma, se reeleita, vai impor um arrocho que afetará, mais uma vez, a realização de concursos. Medidas desse tipo devem ser tomadas, entre outras ações governamentais, sob a justificativa de fazer frente à degradação das contas e reter a alta dos preços e da inflação. Mas tudo se prestará, em especial, a frear a perda de CREDIBILIDADE de nossa presidenta. Embora tenha realizado muitos concursos públicos, o atual governo mantém a máquina inchada, com milhares de comissionados e terceirizados, recrutados pelo nefasto critério do apadrinhamento político, também conhecido como “QI”, o abominável QUEM INDICA.
Por fim – o que não quer dizer por último– o que pensar da candidata Marina Silva em relação aos concursos públicos? Sobre ela, tenho expectativasmais otimistas, dadas as suas açõesdesde a eleição anterior, quando foi candidata e obteve cerca de 20 milhões de votos. Também colabora para meu otimismo a postura que Marina assumiu desde a substituição de Eduardo Campos como candidata à presidência da República, depois do trágicoacidente aéreo que vitimou o ex-governador de Pernambuco em Santos. Essa postura demonstra visão ética e austera, sem exageros, da máquina pública, em conformidade comos princípios do artigo 37, caput, da Constituição:
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…)”.
Marina defende um serviço público livre de vícios e desvios que suguem recursos da sociedade. Também prega e a austeridade no trato das contas públicas. Mas considera necessário continuar investindo no servidor público qualificado. O que deve diminuir é o número de cargos comissionados, de funcionários nomeados por indicação política. Para Marina, esses quadros devem ser reduzidos ao mínimo necessário.Em sua visão, a administração precisa ser dotada de pessoal qualificado para planejar, executar e monitorar políticas públicas, com menor ingerênciapolítico-partidária na administração pública. Sua perspectiva no governo será de um Estado transparente, competente e profissionalizado, o que é exatamente o que espera quem presta concurso público.
Nesse contexto, considero Marina Silva a melhor opção para o Brasil em matéria de concurso e, por extensão, para os servidores públicos. Na presidência da República, ela terá de lidar com as mesmas dificuldades que todos os candidatos costumam apontar (ajuste nas contas públicas, controle da inflação), mas é uma pessoa mais compreensiva, que sempre esteve COMPROMETIDA com as categorias de servidores. Por essas razões, dos três principais candidatos ao cargo público número1 do país em 2014, a ex-senadora é quem pode oferecer maior DIÁLOGO com o funcionalismo.
Estou certo de que qualquer pessoa que fizer essa análise de forma isenta chegará às mesmas conclusões. Principalmente você, caro concurseiro que lê agora este artigo e espera ter, com um novo governo, melhores oportunidades de alcançar a meta pela qual tanto vem lutando,que é o seu
Feliz cargo novo!
Melhor opção para os concursos públicos???? Como assim???
Mas se é justamente a pior opção, principalmente devido ao seu programa que defende a terceirização sem limites (incluindo praticamente 100% da empresa).
Seguem abaixo 2 links que falam um pouco sobre o programa da candidata Marina, para que reflitam e desconfiem de tudo que leem, principalmente os artigos de OPINIÕES.
http://blogdotarso.com/2014/08/31/programa-de-marina-silva-defende-grave-ataque-aos-trabalhadores-terceirizacao-precarizante-ampla-e-irrestrita/
http://cut.org.br/noticias/juristas-atacam-pontos-do-programa-de-governo-de-marina-que-defende-terceirizaca-e6f3/
Acredito eu que o Professor Wilson Granjeiro esteve desinformado quanto a esse programa no momento em que escreveu o seu artigo, uma vez que seria muita cara de pau publicar uma informação totalmente errônea, comprometendo o seu nome e imagem, ainda mais visto a sua responsabilidade como formador de opinião, e visto a trágica consequência de opiniões e votos equivocados que isso pode trazer.
Outro link que fala mais claramente em menos concursos públicos:
http://reporteralagoas.com.br/novo/?p=79711
Ouvi dizer que a Marina é a favor da lei 4330/04 da terceirização, se for verdade essa informação, votar nela será péssimo para quem pleiteia ser servidor/empregado público.
Perdeu toda e qualquer possibilidade de, um dia, ter meu respeito, ao utilizar este espaço para fazer seu jabá. Deprimente!
Bem, é assim que você vê………e interpreta. É sua opinião, claro…..isso é democracia…..
A MARINA NÃO É “VIRA CASACA” e a MARINA não é incoerente. Por que o LULA acha que qualquer pessoa (política, filiada, cidadã…),
eleita ou não, uma ou várias vezes, deve ser refém de um partido a vida toda? Alguém deveria “relembrar” ao LULA
que a força maior de um partido está na sua ideologia. Está nos seus valores
morais, éticos e humanitários. Está nos sonhos de busca por uma sociedade justa
e fraterna. Esse deveria ser o entendimento do LULA sobre o fundamento
existencial de um partido e sobre a verdadeira fonte da fortaleza de um
partido. Quando a MARINA optou por se filiar ao PT, ela enxergou o sonho de um
mundo melhor. A MARINA tinha certeza de que o PT jamais aceitaria o estilo “ROUBA
MAS FAZ”, o qual sempre “vampirou” as chances de um Brasil melhor. A MARINA sempre
acreditou que o PT jamais aceitaria as históricas práticas de utilização de
Partidos Políticos como empresas especializadas em fazer “lobbys obscuros”, ou especializadas em praticar
trafico de influência, ou especializadas em “influenciar” e fomentar governos
municipais, estaduais e da União, a “burlar” licitações para furtarem dinheiro
público. São 5700 prefeituras municipais, 27 governos estaduais, e a União. A
MARINA acreditava que o PT não iria praticar as históricas e consolidadas relações
“promíscuas” do passado, existentes entre o setor público e o setor privado. A
MARINA nunca imaginou, também, que o PT iria “esconder” debaixo do tapete o
lado obscuro do agronegócio, e, SOMENTE, mostrar, e colocar um zoom, nas
conquistas positivas desse modelo tecnológico produtivo. A MARINA não
imaginaria que o PT iria fazer vista grossa aos milhões de toneladas de venenos/agrotóxicos (fungicidas, bactericidas,
nematicidas, herbicidas, inseticidas, venenos sistêmicos para combater vírus),
e aos milhões de toneladas de sais sintéticos solúveis
concentrados (“fertilizantes” químicos), aplicados e “jogados”, TODOS OS
ANOS, nas microbacias hidrográficas. A MARINA não poderia saber que o PT iria
fazer vista grossa, também, à aniquilação da fauna e da flora, com a expansão
da fronteira agrícola baseada no modelo do agronegócio. A MARINA não poderia
saber que, na eventualidade de algum integrante do PT se envolver com escândalos
de corrupção, comprovados com robustas provas, o PT, ao invés de investigar e
punir, fosse proteger, blindar, desmentir (mesmo no contexto de provas robustas
e, até, de julgamento em última instância) e até querer transformar a acusado
e/ou sentenciado, em
vítima. A MARINA sempre achou que os integrantes do PT
soubessem viver, satisfatoriamente, com salários próximos a 30 mil reais (equivalente
a 41 salários mínimos). A MARINA não poderia imaginar que integrantes do
governo, políticos, e membros do Partido/PT, achariam que, ganhar em apenas 01
mês, o que milhões de famílias levariam 3 anos e meio para ganhar, fosse
insuficiente para se manter. A MARINA não poderia prever que integrantes do PT
tomariam a decisão de “furtar” dinheiro público mesmo ganhando 41 salários mínimos
por mês.
O LULA e o
PT têm que enxergar que o PT que a MARINA se filiou não é o mesmo PT de agora. Portanto,
podemos todos concluir que a MARINA não trocou de partido, ou “usou” o partido
para “galgar” o poder, como o LULA tenta confundir os eleitores e o Brasil. O
LULA não vê, ou finge que não vê, que o PT que a MARINA se filiou, há anos atrás,
NÃO EXISTE MAIS.
É o mesmo
que obrigar um filiado ativista do meio ambiente a ter que permanecer filiado a
um partido de ideologia ecologista o qual, após chegar ao poder, passou a promover,
participar, ou aceitar a poluição dos rios, dos mares, a destruição da fauna e
da flora, e a poluição de atmosfera. Nesse caso o filiado perceberá que o
Partido que ele se filiou já não é o mesmo. “Tomou outros rumos”, trilhou
outros propósitos, infringiu o estatuto, se desfigurou ideologicamente.
A MARINA não
é “vira casaca” como querem dizer por aí. E não é incoerente como querem dizer
por aí. Incoerente seria ela, com sua ideologia de acreditar num país sem
corrupção, se manter no PT, mesmo após perceber a desfiguração da bandeira
ideológica da qual era seguidora e da qual comungava com o sonho de governos éticos
e socialmente justos.
A MARINA É A OPÇÃO DA 3ª VIA….nem “os de antes de 2002” nem os de agora….
Welingtonmi@gmail.com
De novo??? Que saco!!!
Fica assim não….tadinho……contra-argumente, entre nesse debate saudável, vai fazer bem pra vc, aproveite esse espaço de debate terapêutico, e de cidadania…..exerça sua cidadania….exponha seus argumentos, tá?….talvez vc fique mais feliz e menos chateado, né?….
Aí comentários extensos ninguém gosta!!! Você está aprendendo, vai ganhar uma bala.
Enio, é um comentário pronto, se encaixa em qualquer discussão, depois é uma Ctrl C e Ctrl V e está tudo resolvido.
Isto que se chama militância paga!
Militância paga na Rede Sustentabilidade? Militância paga para eleitores da Marina. Desculpe frustrá-lo e descepcioná-lo, Sr. Rogério Maestri.
DOENÇA ESPIRITUAL E DOENÇA DA ALMA. Sr. Rogério Maestri, Militância paga na Rede Sustentabilidade? Militância paga para eleitores da Marina? Desculpe frustrá-lo e decepcioná-lo, Sr. Rogério Maestri. Mas, eleitores da MARINA não conhecem esse “toma lá dá cá” de galera militante que perdeu os princípios e valores morais e éticos, e vendem votos aos candidatos que pagam mais, ou compram votos de eleitores que se vendem para quem paga mais. E/ou, em muitos casos, se aproveitam da imensa parcela de brasileiros desempregados, para seduzí-los com dinheiro. O comentário não é pronto, sinto muito afirmar que vc está muito errado. O eleitores da MARINA se manifestam em rede exatamente para não ser necessário estrar nesse esquema de “vampirar” o candidato, pedindo favores, cargos, dinheiro, etc… Sr. Rogério, com a MARINA, está começando uma nova era na política. Elegeremos a MARINA, por uma questão de princípios na órbita do conceito amplo do Amor Infinito (Deus). E isso o PT e os outros partidos esqueceram para trás, ou nunca consideraram. E deu no que deu: A CONTINUAÇÃO DAS HISTÓRICAS RELAÇÕES PROMÍSCUAS ENTRE O SETOR PÚBLICO E O SETOR PRIVADO. Contratos e Licitações os quais parecem mais uma “rapinagem” coletiva envolvendo o dinheiro público. Parece mais um bando de urubu encima da carniça. E o que é pior, essa gente ganha, em média, 30 mil reais por mês (41 salários mínimos) e, ainda assim, FURTAM o dinheiro público. COMO EXPLICAR ISSO? Na minha opinião isso é uma DOENÇA ESPIRITUAL. UMA DOENÇA DA ALMA. Doença essa que aflige todos os partido e quase todos os empresários desse país. A MARINA irá tentar acabar com essa “cultura” covarde. Por isso, Sr. Rogério, não ligamos para esse tipo de “pagamento” como vc quer induzir aqui os leitores.
Caiu de novo??? Putz!!!
Bom dia Sr. KKKKKK!!!!! Continue assim…participativo….vc tá melhorando……um dia vc resolve esse seu problema da texto-fobia…..é só exercitar….participar é uma terapia, viu?…..um dia vc chega lá….
Será que chego???
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk E você???
Obrigado pela bala.
É bom lembrar que quem elitizou as vagas na uniãofoi o PT. Hoje, passar num concurso público requer altos investimentos financeiro, tempo para estudar e diplomas de bacharelado, requisitos que as classe mais baixas não tem. Então cargo público virou objeto de desejos de todos, mas reservado para quem tem dinheiro para investir. Sem contar que a estabilidade não depende da aptidão ou da produtividade e sim de ficar mansinho e escondidinho por dois anos.
Uma comparação politicamente incorreta: o Bolsa-Família está para os miseráveis assim como os Concursos Públicos está para as classes mais abastadas.
Três anos.
Eu era pobre e passei em um concurso federal, o que vale é a competição sem apadrinhamento. Agora se o cara é pobre de espírito e não tem coragem de estudar, tem que se contentar com o bolsa família.
Falou bonito. Corretíssimo sua colocação.
OPINIÃO BEM ISENTA
Professor Granjeiro é candidato a Deputado Federal pelo Distrito Federal pelo Partido Socialista Brasileiro.PSB.
Nada mais a comentar.
José Wilson Granjeiro, o que é (neo)liberal?
Falar em eleição e pensar em votos pensando em quem abrirá mais vagas concursadas só por ser um concurseiro é a uma mostra dá hipocrisia do povo brasileiro. Um povo prefere a estabilidade medíocre ao risco promissor, prefere o comodismo a mudança, prefere esperar do outro a fazer.
Por tanto meus pais tormentarem acabei sendo funcionária pública, passei por 3 Instituições bem diferentes (uma prefeitura, um conselho federal de classe e uma universidade estadual e por fim saia pra conquistar minha vida), tudo a mesma coisa, a corrupção e falta de ética está presente do mais alto ao mais baixo escalão, todos querem tirar seu proveito e ainda se acham melhores que os políticos, criticando e acusando de atos idênticos aos seus, só se diferem pelo tamanho e proporção.
Sim, verdade seja dita, há muitos lá dentro (principalmente os mais novos) que querem fazer a diferença mas, a tradicional corja de sempre, acaba com essa força rapidinho, só basta ver o número de afastados por depressão e de processo de assédio moral existentes nas Instituições públicas.
O que tem mudar é exatamente esse povo oportunista que decide seu voto pensando no melhor para o seu próprio umbigo!
Excelente comentário Ana…….é uma realidade difícil, mas é a realidade humana….acredito que a humanidade encontra-se hoje num nível de evolução espiritual muita pequeno….é difícil mesmo o ser humano…..em qualquer contexto, no trabalho, na família, na rua, na política, na religião……a doença da humanidade é espiritual, é da alma….
Marina me convence em dois sentidos, o primeiro é a grande coerência que encontro em suas ideias, reformuladas ou não, seguem em um sentido de auto-determinação pessoal em manter compromissos essenciais, e isso é tudo que precisamos. O segundo, mais importante ainda, é ver que sua ascensão despertou nos velhos caciques o sentimento jamais despertado: Medo de perder poder. A Venezuela já mandou carta de desespero, pedindo ao Brasil que não eleja Marina, porque será? O bolivarianismo sabe que não terá vez em um governo de Marina.
Natan, se queres dizer que Marina é a melhor candidata no teu ponto de vista, considero correta a postura, mas alegar que ela é COERENTE é brincadeira.
Marina tem demostrado uma extrema incoerência, mudando o seu discurso conforme as pressões, isto não é coerência.
Mudou a questão dos gays, porque não defende a ideia de privilégios, mas sim, uma sociedade onde os direitos civis são respeitados por igual. Votar em Marina, não é só colocar o PT fora do poder, é também dar um passo pra mudarmos o Brasil, seja em questões éticas, educação, saúde, segurança e entre outras mil.
A afirmação do professor é uma maneira de puxar votos para sua candidata, Marina e seus apoiadores querem um Estado minimo, redução de gastos públicos, um todos pontos fortes do seu programa é a terceirização.
OPINIÃO BEM ISENTA
Professor Granjeiro é candidato a Deputado Federal pelo Distrito Federal pelo Partido Socialista Brasileiro.PSB.
Nada mais a comentar.
Acho que não é uma análise isenta sobre as candidaturas presidenciais. O
colunista é candidato a cargo eletivo pelo mesmo partido (por enquanto)
da Marina. Concordo com a análise sobre o Aécio em relação ao
funcionalismo público que tende a ser o mais desfavorável com adoção de
medidas que evitam o concurso público, mas discordo da análise sobre a
Dilma, já que a redução de concursos deu-se por necessidades fiscais. Eu
acredito que qualquer uma que se eleja terá que tomar medidas fiscais duras que
afetarão duramente a realização de concursos nos próximos anos.
Ademais, a interlocução com os sindicatos de servidores públicos
sobre os rumos da gestão pública não tem merecido a devida atenção de
todas as campanhas. Ser servidor público poderá não ser um bom negócio
nos próximos anos…
Fato: Mariana realizou 2 concursos no Ministério do Meio Ambiente durante sua gestão (2004 e 2008), em que foram nomeados todos que passaram. Antes, o quadro de pessoal era majoritariamente de consultores contratados por organismos internacionais. Também apoiou a realização dos concursos de 2005 do IBAMA. O resto é blá blá.
Fato, os investidores da Marina agora são OUTROS. Cargo eletivo é diferente, não se faz apenas o que se quer, mas também se faz o que se combina com quem financia a sua campanha.
É sério que ela é a melhor opção?? se for o serviço público brasileiro pode pedir o atestado de óbito desde já. Ex-militante da doutrina de Chico Mendes, foi do PV, fundou o PSOL e agora cansou da luta, entregou os pontos, vendeu sua imagem, comparável a Tiririca que serve de burro de carga para puxar “suplentes” para dentro da roda da política. Meu medo não é o que ela faz, ou o que ela fala, mas a divergencia entre as duas coisas e os patrocinadores de sua campanha. Quem patrocina sempre quer algo em troca, na guerra da política os espólios vão sempre para os financiadores do lado vencedor, e um título vazio fica com o “eleito”. Se vc pensa o extremo oposto disso das duas uma, ou eu estou vivendo em um mundo muito perverso ou vc é muito inocente.
OPINIÃO BEM ISENTA
Professor Granjeiro é candidato a Deputado Federal pelo Distrito Federal pelo Partido Socialista Brasileiro.PSB.
Essa cambada, já não sabem mais o que fazer e dizer, para conseguirem votos.Cada vez mais, tenho certeza,de que o PT e o PSB, apenas fingem que são adversários.