Onze dos 27 governadores aumentaram a estrutura administrativa dos governos estaduais desde que assumiram, em janeiro. Levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que foram criadas novas secretarias em: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minhas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.
Em outros 10 estados, o Executivo estadual foi reduzido. Em 5, não houve alterações em relação ao governo anterior. Apenas o Paraná não forneceu dados sobre a gestão anterior, o que impediu a comparação com a atual.
Segundo o jornal, apesar de a maior parte dos governantes alegar que o aumento de secretarias não está acompanhado de elevação do número de servidores, a manutenção de grandes estruturas administrativas favorece a falta de controle na aplicação dos recursos e a maior burocratização dos serviços.
Para a cientista política Fernanda Machiaveli, a criação de novos órgãos é uma estratégia para atender aliados políticos. "Essa é uma estratégia que a gente acompanhou no governo federal, que é a de criar pequenas secretarias, que não têm orçamento, não têm grande poder político, mas elas são suficientes para alocar um membro de um partido e assim ampliar seu apoio no Legislativo. Em geral essas secretarias são quase simbólicas", disse a O Estado. (Carol Ferrare)
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