Questionado pelo repórter Diego Moraes, do Congresso em Foco, sobre quando sua política econômica vai trazer reflexos ao ambiente microeconômico, o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, preferiu não estipular prazos. Mantega, porém, fez questão de ressaltar os avanços no mercado de crédito ocorrido nos últimos três anos. “Tivemos avanços importantes. Promovemos uma revolução no crédito”, disse.
Mantega destacou que a evolução do crédito deu-se quantitativa e qualitativamente. “Quantitativamente, passamos de uma faixa de 25% do PIB, para mais de 30% hoje. Qualitativamente, abrimos novas possibilidades de crédito. Por exemplo, o habitacional, o consignado. O mercado de capitais está se revigorando. Os empresários têm crédito abundante. Hoje, os bancos dão mais empréstimos a uma taxa de juros menores. Não falta dinheiro”, disse ao repórter do Congresso em Foco.
O ministro, que concedeu entrevista coletiva esta tarde no Palácio do Planalto, apontou a estabilidade econômica e o aumento de trabalhadores com carteira assinada e de vagas de emprego como principais fatores para elevação da oferta de crédito. “Esses fatores dão vigor ao mercado inteiro”, concluiu.
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