Os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Saúde, José Gomes Temporão; e do Planejamento, Paulo Bernardo, estão, neste momento, participando da última audiência pública promovida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para discutir a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Mantega, o primeiro a falar, disse que, mesmo com o aumento da arrecadação, o governo não pode abrir mão do tributo.
O ministro da Fazenda apresentou vários dados para defender a tese de que a CPMF é "essencial" para manter o equilíbrio fiscal, o financiamento de políticas públicas e para manter os investimentos em saúde, previdência e fundo de pobreza. Ele apontou aquelas que seriam as vantagens da contribuição em relação a outros impostos. "Ela tem incidência universal, ajuda no controle à sonegação e pesa pouco sobre os produtos", declarou.
Entre as propostas apresentadas pelo governo para garantir o apoio à continuidade da cobrança, Mantega disse que, além do aumento nos investimentos em saúde, a União pretende apressar a reforma tributária e desonerar a folha de pagamento e as pessoas físicas. (Soraia Costa)
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