O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta sexta-feira (7) uma maior participação do G20 (grupo que reúne as maiores economias do planeta, incluindo os emergentes) nas decisões mundiais sobre o enfrentamento da crise financeira.
Atualmente, cabe ao G7 a tomada dos rumos econômicos. Esse grupo é formado pelos seguintes países: Estados Unidos, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália.
“O G7 representa apenas uma parcela do poderio econômico mundial. Consideramos que é insuficiente para trazer a solução para estes problemas e estamos propondo que o G20, organismo que representa os 20 países mais importantes do mundo, deixe de ser apenas um órgão de reflexão como é hoje”, destacou o ministro.
Mantega chegou a dizer que, atualmente, os emergentes são “meros tomadores de cafezinho” nas reuniões dos países desenvolvidos.
Para o ministro brasileiro, uma alternativa para consolidar a participação dos emergentes é transformar o Bric (grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China) um grupo formal dentro das decisões do G7.
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“A coordenação de nossas ações trará um novo bloco de poder a influenciar as atividades econômicas mundiais”, avaliou. O ministro reuniu-se nesta sexta com os ministros da economia da China, Índia, África do Sul, México e Rússia. Neste final de semana, em São Paulo, haverá o encontro anual do G20 financeiro. (Rodolfo Torres)
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