Para evitar o confronto ocorrido durante a votação em primeiro turno, no dia 29 de novembro, a Polícia Militar aumentou o efetivo e iniciou as revistas pessoais desde às 7h da manhã.
Até o início da tarde, cerca de 1 mil pessoas já ocupavam o gramado central da Esplanada. Três pessoas haviam sido detidas e conduzidas à 5ª Delegacia de Polícia para averiguação. Duas delas vieram de Uberlândia-MG e portavam máscaras com carvão ativado e bolas de gude. A terceira pessoa portava pequena quantidade de droga. Todos já foram liberados.
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Durante o bloqueio, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, os policiais apreenderam bolinhas de gude, máscaras, estilete, canivete, vinagre,um pequeno botijão de gás, galão de combustível, máscaras e um escudo com a mensagem “+ amor, não à PEC”. Apesar da promessa de manifestação, a previsão é que o movimento seja esvaziado.
A interdição do trânsito ocorria apenas entre a Rodoviária do Plano Piloto e a L4 Sul, nos dois sentidos do Eixo Monumental. No entanto, no meio da manhã, passou a começar na Catedral Metropolitana. A orientação da Secretaria de Segurança Pública é que os motoristas que estejam na área central de Brasília utilizem como alternativa as vias S2 e N2, que ficam atrás dos ministérios. As vias só serão liberadas para o trânsito de veículos duas horas após o término da manifestação.
Pelo esquema de segurança, os manifestantes poderão ocupar apenas o gramado central da Esplanada. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, dois movimentos populares comunicaram o interesse em realizar protestos, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).
Durante a votação em primeiro turno, em meio a muito tumulto do lado de fora, os senadores aprovaram a PEC, por 61 votos a 14, no dia 29 de novembro. Na ocasião, estudantes, integrantes de movimentos populares, entre outros grupos, participaram dos protestos que deixou a cidade em estado de guerra. Os grupos viraram carros e atearam fogo, quebraram vidros e aparelhos de ar condicionado dos ministérios do Esporte, Desenvolvimento Agrário e da Educação, arrancaram placas de trânsito e quebraram orelhões.
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