Folha de S. Paulo
Kassab larga com 17 pontos de vantagem sobre Marta
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) inicia o segundo turno com 17 pontos de vantagem sobre a ex-prefeita Marta Suplicy, revela o Datafolha. Segundo a primeira pesquisa realizada no segundo turno -e a 18 dias da decisão-, Kassab conta com 54% das intenções de voto contra 37% de Marta, e estaria reeleito se as eleições fossem hoje. Os números mostram o quanto hoje é pequena a margem de manobra de Marta: somados, votos nulos e em branco (5%) e de indecisos (3%) chegam a 8%. "Marta não tem outra alternativa a não ser conquistar os eleitores de Kassab", avalia do diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.
Aprovação da gestão Kassab chega a 61%
Três dias após chegar em primeiro lugar na disputa paulistana, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) obteve a maior aprovação à sua gestão, atingindo índice recorde desde pelo menos Jânio Quadros (86-88). Pesquisa Datafolha concluída ontem mostra que 61% da população considera ótima ou boa sua gestão. Três dias após chegar em primeiro lugar na disputa paulistana, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) obteve a maior aprovação à sua gestão, atingindo índice recorde desde pelo menos Jânio Quadros (86-88). Pesquisa Datafolha concluída ontem mostra que 61% da população considera ótima ou boa sua gestão.
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Apesar das investidas do Planalto, PTB declara apoio a democrata
Apesar do assédio do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e de senadores do partido, o deputado Campos Machado anunciou ontem o apoio do PTB à reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Vice da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, Machado disse que "elementos de altíssima envergadura" do PTB pediram que aderisse à campanha de Marta Suplicy (PT).
Lula irá apenas aonde houver disputa entre base e oposição
Os ministros do PMDB foram ao Planalto apelar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não entre em "bola dividida" participando de campanhas onde peemedebistas enfrentam o PT. Hélio Costa (Comunicações) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), além do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), foram a reunião do conselho político na qual foi feita análise do cenário eleitoral.
Gabeira e Paes largam empatados na disputa pela prefeitura do Rio
A disputa pela Prefeitura do Rio no segundo turno começa empatada, revela pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem. O candidato do PV, Fernando Gabeira, tem 43% das intenções de voto contra 41% de Eduardo Paes (PMDB), a 18 dias do pleito. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
PT declara apoio a Paes para "combater oposição a Lula"
O ex-tucano Eduardo Paes (PMDB) recebeu ontem apoio oficial do PT, mas sem a presença do candidato do partido no primeiro turno, Alessandro Molon, que alegou ter outros compromissos. O peemedebista posou para fotos com os líderes regionais Benedita da Silva e Vladimir Palmeira. Segundo a direção regional do PT, a aliança é uma forma de combater a oposição ao presidente Lula no cenário nacional, representada pela candidatura de Gabeira, coligado ao PSDB, ao PPS e que, no segundo turno, tem apoio do DEM do prefeito do Rio, Cesar Maia.
Eleição muda partidos líderes em 11 Estados
No reequilíbrio de forças após o primeiro turno das eleições, 11 dos 26 Estados têm novos "donos", quando considerados o total de municípios governados. Em seis casos, um partido de oposição passou o bastão para um da base aliada. O contrário só aconteceu uma vez, em Roraima, onde o PSDB assumiu a liderança. O PMDB é o grande protagonista dessas trocas de guarda. Em 14 Estados, o partido conquistou a hegemonia em número de prefeituras a serem governadas a partir de 1º de janeiro de 2009. Em 2004, havia feito o maior número de prefeitos em apenas cinco Estados.
34 prefeitos presos pela PF ou afastados do poder são reeleitos
Pelo menos 14 prefeitos presos pela Polícia Federal e outros 20 afastados pela Justiça Eleitoral nos últimos quatro anos se elegeram para um novo mandato na eleição do último domingo. Desde 2005, a PF prendeu 47 prefeitos em operações que tiveram repercussão nacional, como a Rapina e a Pasárgada, contra desvios de recursos. Desses, 28 tentaram se reeleger e metade conseguiu -todos no Nordeste ou em Minas.
O Estado de S. Paulo
BCs cortam juros, em ação inédita
Agindo de forma coordenada pela primeira vez na história, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e outros oito bancos centrais reduziram as taxas de juros ontem, na tentativa de conter a turbulência financeira que tomou conta de mercados ao redor do mundo. O Fed, o BCE e os bancos centrais da Grã-Bretanha, Canadá, Suécia, Suíça e Emirados Árabes anunciaram cortes de meio ponto porcentual nas taxas básicas de juros. Posteriormente, os bancos centrais da China, Hong Kong e Austrália se juntaram ao esforço, anunciando reduções em suas taxas. A última vez que algo semelhante aconteceu foi após os ataques de 11 de setembro, qndo o Fed e o BCE reduziram taxas de juros.
Assessor de Lula se licencia para reforçar campanha de Marta
O braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, desembarca na próxima semana em São Paulo para integrar a coordenação da campanha da petista Marta Suplicy. Diante da preocupação, no PT e no Planalto, com o crescimento do prefeito Gilberto Kassab (DEM) na disputa, o chefe de gabinete de Lula vai tirar duas semanas de férias para reforçar a equipe da ex-ministra, que tenta retomar a dianteira na corrida municipal.
Serra se reúne com Lula e Dilma, rival quase certa de 2010
Num encontro cordial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, receberam ontem, com direito a fotos, o governador paulista José Serra, patrocinador político da candidatura à reeleição de Gilberto Kassab (DEM), adversário da petista Marta Suplicy. Dilma e Serra, possíveis adversários na eleição presidencial de 2010, chegaram a trocar beijos diante dos fotógrafos e cinegrafistas. Depois do encontro, o governador evitou falar da disputa em São Paulo. Questionado se o presidente havia feito comentários sobre o desempenho de Kassab no primeiro turno, o tucano disse que Lula é sempre "gentil".
PMDB apresenta conta: quer Lula longe do 2°turno
Exatos três dias depois de sair das urnas como o grande vitorioso da disputa municipal, o PMDB apresentou ontem seu novo cacife e a conta política ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com 18,5 milhões de votos, razoável unidade interna, sete governadores, seis ministros, um exército de 1.195 prefeitos eleitos e estrutura organizada em 4.671 cidades, o PMDB quer manter a aliança com o PT em 2010, mas impôs condições: pediu neutralidade de Lula onde o PMDB disputa o segundo turno com o PT (como Salvador e Porto Alegre), e não aceita papel secundário na sucessão presidencial.
PSDB e DEM acertam aliança em seis cidades
No segundo turno das eleições municipais, dirigentes nacionais de PSDB e DEM praticamente acertaram novas alianças para seis cidades onde ainda haverá disputa e existe convergência nos interesses políticos. Os acordos estão certos em São Paulo e no Rio e devem alcançar outras quatro cidades: Belo Horizonte, Cuiabá, São Luís e Guarulhos. Anteontem, os tucanos sacramentaram o acordo em São Paulo, acertado há cerca de dez dias, ainda no primeiro turno, como o Estado revelou, em torno da candidatura do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Partido lança Temer para a presidência da Câmara
Com quatro meses de antecedência, o PMDB lançou ontem o nome do presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), para presidência da Câmara, em fevereiro. O evento contou com a presença de quatro ministros, de praticamente toda a bancada da Câmara, da cúpula peemedebista do Senado e do candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, deputado Leonardo Quintão. Com o lançamento da candidatura, o partido deu uma demonstração explícita de sua força política. Nas eleições municipais, o PMDB saiu das urnas como o maior partido do País em número de votos e prefeituras. Os peemedebistas sinalizaram que poderão abrir mão da presidência do Senado. Assim como na Câmara, onde a bancada tem 95 deputados, o PMDB também é o maior partido do Senado, com 21 senadores. Isso lhe dá direito de comandar a Casa.
Correio Braziliense
De tio para sobrinho
O prefeito mais jovem do país foi eleito no último domingo graças a velhas manobras políticas. Caio Vellasco de Castro Curado (PMDB) tem apenas 20 anos. Só poderá assumir o comando da cidade de Faina, no noroeste de Goiás, porque completará 21 anos em dezembro. Sem subir em palanque ou distribuir santinhos entre os quase 8 mil habitantes do município, o estudante de direito pegou carona na popularidade do tio Fernando Curado, 52 anos, médico e cacique político de Faina, e acabou eleito com 1.881 votos — 326 a mais que o segundo colocado. Na urna, eram o nome e a foto do tio que apareciam para os eleitores da cidade a cerca de 400km de Brasília. O rumo das eleições em Faina começou a mudar no fim da tarde da última sexta-feira. Às 18h47, 13 minutos antes de o cartório fechar e a 37 horas do início das eleições, Fernando Curado, até então vivo na luta pelo terceiro mandato como prefeito, resolveu abandonar a candidatura. Ficou com medo de ser eleito e, depois, ser obrigado a deixar o cargo por ordem da Justiça. O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) já havia impugnado a candidatura dele por erros na prestação de contas da prefeitura. Fernando recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda não julgou a ação.
Eleitos aos 90 e aos 17 anos
A idade avançada não impede que Susumo Itimura (PSDB), prefeito da pequena Uraí (PR), de apenas 11 mil habitantes, mantenha uma rígida rotina. Aos 90 anos, o prefeito mais velho eleito no último domingo chega todos os dias à sede do governo às 7h30 e só vai embora depois das 22h.“Só saio conforme termina o serviço” , disse Itimura, que emplacou o quinto mandato. Ele garante que tem pique para comandar o município pelos próximos quatro anos. “Eu dou conta do recado. Gosto de trabalhar e tenho experiência”, afirmou, sem falsa modéstia. O prefeito reeleito tem planos para vários setores em sua nova gestão. Quer melhorar a saúde, a educação, a agricultura e, ainda, montar mais fábricas na cidade.
Trégua na Esplanada
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou ontem que não quer uma guerra de ministros de PT e PMDB no segundo turno das eleições municipais. O recado dele foi claro: não é necessário um “desfile” de sua equipe em lados opostos nas capitais. Isso, segundo Lula, representaria uma divisão do governo, cenário que o desagrada. Se depender dele, a permissão será somente para os ministros pedirem votos nos respectivos estados, como, por exemplo, Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) em Salvador e Tarso Genro (Justiça) e Dilma Rousseff (Casa Civil) em Porto Alegre. Lula não quer uma invasão ministerial em capitais, o que poderia acirrar ainda mais a disputa entre PT e PMDB.
Lula de olho nos apoios para 2010
A atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições obedece a uma lógica ditada pela análise que o Palácio do Planalto fez do desempenho dos partidos aliados na votação de domingo. O governo concluiu que o PT sozinho não tem condições de vencer as eleições presidenciais de 2010. A avaliação é que, embora o partido tenha crescido, também aumentou o contingente de eleitores que votam contra os petistas. Por isso, é necessário melhorar as relações com os aliados, especialmente o PMDB. Lula ajudará o PT como puder, desde que isso não provoque mais problemas do que lucros políticos.
PT abraça Eduardo Paes
Numa eleição onde os papéis parecem trocados — Fernando Gabeira (PV), o ex-guerrilheiro, lidera a frente PSDB-DEM, e Eduardo Paes (PMDB), ex-DEM e ex-PSDB, tenta montar uma versão carioca da base de apoio ao governo Lula —, o PT formalizou ontem o apoio à candidatura do peemedebista. Na precária sede do PT na Rua do Carmo, no Centro do Rio, num auditório com cadeiras vermelhas e bandeira da estrela sobre a mesa, Eduardo Paes discursou para cerca de 50 militantes pedindo a união da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o candidato que diz estar acima dos partidos, mas que, segundo ele, esconde uma tentativa de entrincheirar a oposição na cidade.
Corrida por alckmistas
Atento aos efeitos da crise enfrentada pelo PSDB no primeiro turno das eleições na capital paulista, o atual prefeito e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), deu mais um passo estratégico ontem para evitar que uma parte do eleitorado tucano migre para a petista Marta Suplicy. Ele recebeu para almoçar em sua casa o presidente do diretório municipal do PSDB, José Henrique Reis Lobo, que garantiu: o apoio tucano à candidatura democrata será efetivo, com militância trabalhando em favor de Kassab. “Vamos para as ruas com o mesmo entusiasmo do primeiro turno”, disse Lobo, ao deixar o apartamento do prefeito.
O Globo
BCs fazem corte mundial de juros em ação inédita
Diante da ameaça de uma recessão global, bancos centrais em três continentes reduziram suas taxas de juros para estancar os efeitos da crise financeira mundial. O Banco Central Europeu, o Fed (dos EUA) e os bancos centrais do Canadá, Suíça, Suécia e Inglaterra, de forma coordenada, baixaram as taxas em 0,5 ponto. Na Ásia, China, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Kuwait também cortaram juros. Mesmo assim, as bolsas desabaram. Em Tóquio, queda de 9,38%, em Paris e Frankfurt, baixas de 6,39% e 5,88%, respectivamente. Em Nova York, o Dow caiu 2%.
Após 5 anos, BC vende dólar
Depois que a moeda encostou em R$ 2,48, o Banco Central, por três vezes, vendeu dólares no mercado à vista – que não acontecia desde 2003. O dólar fechou a R$ 2,28, em queda de 1,34%. O BC também liberou mais de R$ 23 bilhões de compulsórios para aliviar o sistema bancário.
Paes e Picciani negociam apoio de Crivella; Gabeira faz crítica a aliada da Zona Oeste
O PMDB negocia com o PRB de Marcelo Crivella, candidato derrotado à prefeitura, o apoio a Eduardo Paes no segundo turno. A ofensiva é comandada pelo governador Sérgio Cabral, que ligou para o vice-presidente José Alencar, e pelo presidente da Assembléia, Jorge Picciani. Paes recebeu apoio do PT – mas sem o presidente Lula e o candidato derrotado do partido, Alessandro Molon. No PCdoB, a posição majoritária é apoiar Paes. Fernando Gabeira(PV) foi à Zona Oeste, onde teve fraco desempenho eleitoral. Numa conversa ouvida por repórteres, criticou a sua principal aliada, a vereadora Lucinha, mais votada do Rio. Ao telefone, disse: "Lucinha está com salto alto. É analfabeta política. Tem visão de suburbana e precária."
Você pagou com ingratidão
Em 1969, Vladimir Palmeira foi para o exílio no lendário Hércules 56, após ser trocado, com outros 14 guerrilheiros, pelo embaixador americano Charles Elbrick, seqüestrado em ação da qual participara Fernando Gabeira. Ontem, Palmeira deu apoio a Eduardo Paes, com entusiasmo: "Além de ser o melhor, ele tem história."
Governo cede a ruralistas e muda lei ambiental
Depois de fazer diversas reuniões com parlamentares da bancada ruralista, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, entrega hoje à Casa Civil uma proposta que afrouxa as punições contra desmatadores. Pressionado, ele aceitou alterar ou revogar artigos do decreto que assinou no fim de julho, com o presidente Lula, para endurecer a Lei de Crimes Ambientais.
Jornal do Brasil
Mais R$ 23 bi na economia
O Banco Central anunciou mudanças nas regras dos depósitos compulsórios – parcela dos recursos dos clientes que os bancos precisam recolher. O mecanismo ajuda a controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia. Na prática, o BC injeta R$ 23,2 bilhões no mercado. Em Washington, o FMI reviu a previsão para o crescimento global de 2008 e 2009. O Brasil foi o único a ter a perspectiva ampliada. Segundo o Fundo, o país deve crescer 5,2% este ano e 3,5% em 2009. Ontem as bolsas continuaram em queda livre, mesmo com a redução de juros nos EUA, na Europa e Ásia, numa ação conjunta inédita de vários bancos centrais.
Petrobras cobra US$ 230 milhões do governo do Equador
A Petrobras quer ser indenizada em US$ 230 milhões pelo governo do Equador, em razão da devolução de uma área de petróleo do país. O valor é para compensar investimentos já realizados na prospecção do petróleo. A empresa considera a devolução conveniente diante do quadro político complicado do Equador, que ratificou ontem a expulsão da Odebrecht.
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