Prudência é a palavra de ordem dos partidos com parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas. A maioria deles decidiu esperar a avaliação do Conselho de Ética sobre cada caso para decidir a respeito de expulsão de partidários.
As duas legendas com o maior número de denunciados, PL, com 18, e PTB com 16, anunciaram que vão aguardar o fim das investigações pelo Congresso para decidir o que fazer. O PP vai esperar mais um pouco. Só punirá os parlamentares depois da conclusão dos processos na Justiça; o partido tem 13 envolvidos.
No PT não há decisão sobre o destino dos dois parlamentares envolvidos. O partido analisará separadamente os casos da senadora Serys Slhessarenko (MT) e do deputado João Grandão (MS).
No PSC do deputado Pastor Amarildo (TO), o assunto será discutido na próxima semana. O presidente, Vitor Nósseis, disse que enquanto o julgamento não for concluído, o partido não tomará uma decisão.
Expulsos
O PSB, com quatro parlamentares na lista dos denunciados, abriu processo interno contra os envolvidos. O presidente nacional da legenda, Roberto Amaral, determinou urgência ao Conselho de Ética da legenda na análise dos casos, mas orientou que os acusados tenham amplo direito de defesa.
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Atitude semelhante deverá tomar o PFL. A direção do partido anunciou que serão abertos processos contra os citados e o caminho mais provável é que sejam expulsos da legenda.
No PRB, a informação é que os dois deputados envolvidos, ambos eleitos pelo estado do Rio de Janeiro – José Divino e Vieira Reis – já perderam a legenda e não poderão disputar as eleições de outubro.
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