O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está indicando um agente da Polícia Federal, o deputado Aluísio Mendes (PSC/MA), para presidir a Comissão Mista que vai analisar a medida provisória de reestruturação da PF.
A relatoria deve ficar com o senador Marcos Do Val (Podemos-ES).
Vale lembrar que, em agosto do ano passado, em relatório final de investigação, a Polícia Federal afirmou que o presidente da Câmara dos Deputados praticou crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa dois pelo suposto recebimento de valores para uso eleitoral em 2008, 2010 e 2014. A PF sugeriu o indiciamento de Maia pelos ilícitos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Moro
A MP 918/20 chegou ao Congresso em janeiro. O texto, que tem a chancela do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, prevê a criação de 579 novas funções comissionadas para preencher defasagens administrativas.
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PublicidadeEsses grupos cavam ainda mais poder e espaço dentro da corporação. A tentativa com as emendas é praticamente transformar a MP numa minilei orgânica da PF.
Uma delas estabelece cotas iguais de cargos comissionados para cada segmento de servidor da PF.
Anistia a grevistas
Uma das emendas polêmicas defendidas pelos agentes prevê a anistia de policiais punidos por terem participado de greves. Há cerca de 3 anos, muitos participaram de paralisações que geraram transtornos, por exemplo, nos aeroportos.
Outra emenda prevê que qualquer servidor da PF possa ser superintendente da instituição, e não apenas um delegado. Também permite que agente e outros servidores assumam cargos de chefia, hoje apenas permitido a delegados. O que causaria situações esdrúxulas, como agente chefiando delegado.
Os representantes de agentes defendem carreira única, a progressão de cargo para delegado sem concurso público.
Esdrúxulo é alguém virar chefe sem QQ experiência.
E não se trata de virar delegado sem concurso… Sejam honestos com os leitores. Trata-se de concurso ÚNICO, com entrada pela base e progressão por merecimento até os cargos de chefia. En QQ lugar do MUNDO é assim. Só no Brasil existe essa situação de chefe a jato. Vemos que funciona, né?! SQN
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Cheirinho de matéria paga por uma certa Associação de Delegados. Jornalismo independente passou longe. Leia a MP, premiada jornalista.
Samanta Sallum com 25 anos de jornalismo e pelo visto não aprendeu nada sob redação. Reportagem totalmente tendenciosa, com posição partidária ao cargo de delegado (cargo existente tão somente no Brasil, cuja burocracia do referido cargo de escritório, causa a falaciosa estatística de 4% na elucidação dos crimes), não procurou o outro lado da história que é a verídica. Situação esdrúxula é ter lido um texto tão tendencioso. Situação esdrúxula e a população tomar conhecimento de que a pessoa pertencente ao cargo por ela defendido não coloca o pé na rua para investigar. Toca seu falido INQUÉRITO (modelo inquisitorial da época do Brasil colonia) de dentro da sala com ar refrigerado e café quentinho. Mas infelizmente é essa a imprensa brasileira, mais marrom que a própria cor denominada.
A jornalista deveria ter se informado melhor sobre o assunto. Essa matéria tem equívocos absurdos.
Isso parece ser mais uma reportagem comprada pela associação corporativista dos delegados (Cargo esse que só existe nas colônias do Brasil e da Guiné-Bissau).
R.I.P. jornalismo…
Parece q a matéria foi feita sob encomenda pelos delegados. Progressão pro cargo de delegado sem concurso? A jornalista leu as emendas à MP e encontrou isso em algum lugar? Outra coisa, não existe hierarquia entre cargos na PF. Sem contar q existem inúmeros setores onde não há delegados, portanto, um agente poderia ser chefe sem jamais chefiar um delegado. Matéria mal redigida, demostrando desconhecimento sobre o assunto…
Se vê que a ilustre e premiada jornalista não entende NADA do funcionamento da Polícia Federal e das inúmeras discussões a respeito da necessidade da carreira única, que, em praticamente todos os países do mundo, é o modelo utilizado quando se fala em eficácia e efetividade nas investigações investigações policiais. Cita como esdrúxula uma situação em que um agente possa chefiar um Delegado, mas deixa eu te contar uma situação ainda mais esdrúxula senhora Samanta. Uma pessoa se forma em direito e, sem nenhuma experiência policial, passa no concurso para Delegado, formando-se na Academia Nacional de Polícia após 4 meses e meio de aulas, na maior parte teóricas e então chega de paraquedas em sua primeira lotação em uma região de fronteira, onde, por falta de efetivo passará, em poucos meses a chefiar uma Delegacia na qual são lotados Policiais (Agentes, Escrivães, Papiloscopistas) com 10/15/20 anos de prática policial. Isso não lhe parece soar muito mais esdrúxulo?!?! O Brasil precisa do ciclo completo de Polícia e de uma Polícia de verdade, onde a meritocracia seja o principal critério de ascensão na carreira e não pelo fato de fulano simplesmente ter o cargo de Delegado. A carreira única é a solução mais viável para o Brasil como já provou ser em todos os países mais desenvolvidos do mundo. As únicas pessoas que não concordam com isso são exatamente as que, como a senhora, acreditam que ser Policial é simplesmente conhecer as leis.
Procure conhecer melhor sobre um assunto antes de escrever textos claramente tendenciosos.
A jornalista esqueceu de mencionar que só no Brasil e na ilha de Cabo Verde que existe a figura do delegado, como concebido no Brasil…
“Coisa boa a gente copia”
Ótima notícia. Mas não entendi o final da reportagem “Também permite que agente e outros servidores assumam cargos de chefia, hoje apenas permitido a delegados. O que causaria situações esdrúxulas, como agente chefiando delegado.
Os representantes de agentes defendem carreira única, a progressão de cargo para delegado sem concurso público.”
Faltou um pouco de estudo antes de fazer reportagem, na carreira única não existe o cargo de delegado, como em outros países com melhores índices de resolução de crimes, logo ninguém vai progredir a delegado. E também não entendi o problema de Agente chefiando Delegado, são dois servidores públicos que passaram em concurso público. Apenas como exemplo o MJ que chefia toda a PF não precisa ser delegado, não precisa ser formado em nada, apenas precisa ser nomeado pelo presidente. Esse tipo de falácia atrapalha a evolução das polícias no Brasil.
Muito bem observado e explicado. Espero que a ilustre jornalista tenha finalmente entendido.