O novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse hoje (3), durante a cerimônia de transmissão de cargo, que a sua prioridade no momento é aprovar no Congresso as medidas referentes à sua pasta que constam do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro também disse que dará continuidade às políticas que estão dando certo. Lupi afirmou que um dos seus desafios é retirar da informalidade mais de 40 milhões de trabalhadores. "Essa sim será a nossa luta. Vamos reforçar as políticas de inclusão pelo trabalho, discutindo sempre o melhor caminho com a categoria dos trabalhadores e dos patrões. Posso garantir que todas as centrais terão portas abertas no ministério", afirmou.
Lupi, que também é o presidente nacional do PDT, afirmou que considera "legítimo" que os trabalhadores insatisfeitos briguem pelos seus direitos. O ministro, que respondia a uma pergunta sobre a greve dos controladores de vôo, ressaltou que existem diferenças entre os trabalhadores militares e os civis.
No seu discurso de despedida, o novo ministro da Previdência e ex-ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou o aumento do salário mínimo sob sua gestão no Trabalho, que passou para R$ 380, além do combate à corrupção, ao trabalho infantil e ao trabalho escravo realizadas durante a gestão do presidente Lula.
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Durante o discurso, Marinho pediu silêncio a uma pessoa que se encontrava próxima a ele. "Companheiro, colabore ficando em silêncio ou colabore saindo", disse. (Rodolfo Torres)
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