Em entrevista coletiva realizada em São Paulo, o presidente Lula comentou hoje (12) o inquérito da Polícia Federal, feito durante a Operação Xeque-Mate, que indiciou Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho de Lula, por tráfico de influência e exploração de prestígio.
De acordo com o presidente, seu irmão"está mais para ingênuo que para lobista"."Duvido que o Vavá tenha conseguido fazer algum lobby na sua vida. E claro que aqui está a paixão do irmão, mas duvido que ele tenha feito algum lobby", declarou Lula.
Em entrevista coletiva realizada no último domingo (10), o advogado Nelson Passos Alfonso, que defende Vavá, afirmou que seu cliente não tem estudo nem preparo para ser lobista. (leia mais)
O presidente considera que seu parentesco com Vavá é o principal motivo para valorizar a importância dele no caso. "Obviamente pelo fato do Vavá ser meu irmão, ele desperta muito mais atenção do que um criminoso ou alguém que tenha feito um lobby infinitamente maior. Só que ele é meu irmão, e ele tem que pagar o preço por isso", afirmou.
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Segundo Lula, Vavá é um “paizão” da família. "Fui ao Vavá há 15 dias e o achei abatido, envelhecido. Na próxima vez em que vier a São Paulo, vou visitá-lo outra vez. Tenho carinho especial. Ele é um paizão da família, cuida de todo mundo", disse.
O presidente também criticou o vazamento de informações sigilosas das operações policiais. "Dependendo, se houver briga política, as pessoas vão pingando para um jornal uma coisa, para outro outra coisa, e as pessoas, sem poder se defender, vão sendo execradas. Como sou republicano, acho que nós precisamos fazer a apuração correta." (Rodolfo Torres)
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