Durante seu programa de rádio semanal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a educação de qualidade é um compromisso de seu governo e ressaltou que somente por meio dela é que “o Brasil vai se transformar em país de padrão de primeiro mundo”.
No Café com o Presidente, Lula fez um balanço positivo da área de educação. Disse que o governo está criando cursos de extensão de universidades federais em cidades do interior do país. “São 40 extensões que estamos fazendo”, disse, informando que o programa está demandando investimentos de R$ 592 milhões.
O presidente disse que viajará esta semana por cidades do interior do nordeste para “fiscalizar” a implantação desse projeto. “O governante tem de visitar para ver se está acontecendo aquilo que ele decidiu fazer porque, muitas vezes, ele decide e as coisas demoram mais que o previsto”, justificou Lula.
Contratações e Fundeb
No programa, Lula afirmou que o governo contratou 9.008 professores em universidades desde 2003. Mas ressaltou que está também preocupado com o ensino fundamental e agradeceu à Câmara pela recente aprovação do Fundo de Valorização da Educação Básica (Fundeb). A proposta de emenda à constituição do Fundeb amplia os recursos para educação e o número de vagas no ensino público, substituindo o Fundef, que termina este ano.
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“O Fundeb vai permitir que a gente cuide da criança do dia em que nasce até o ensino médio, dando ao povo brasileiro um padrão de educação que todo o mundo dá, que o mundo desenvolvido deu. Por isso que se transformou no mundo desenvolvido”, afirmou.
Lula afirmou que “tem convicção de que o Senado Federal vai votar logo o projeto do Fundeb”. “Isso porque os senadores têm responsabilidade com a educação neste país. Com isso, nós vamos garantindo a implantação de uma educação efetivamente de qualidade”, afirmou.
O presidente também destacou como outro ponto positivo para o ensino fundamental a aprovação do projeto para que as crianças possam a começar a estudar a partir dos seis anos de idade. Ele disse que a medida atenderá principalmente às crianças pobres, cujas famílias não podem bancar o custo de uma pré-escola (ou alfabetização).
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