Um levantamento, realizado pela Economática, com 231 empresas de capital aberto (exceto Petrobrás e Companhia Vale do Rio Doce) mostrou que o total de investimento líquido (descontadas as despesas com manutenção e reposição de peças e equipamentos) despencou 48,9%, algo em torno de R$ 83,5 bilhões nos anos de 2000, 2001 e 2002 para R$ 42,7 bilhões em 2003, 2004 e 2005, segundo reportagem de hoje (3) do Jornal O Estado de São Paulo.
Já o investimento bruto, que considera gastos com manutenção e reposição, caiu 21% em relação ao governo FHC, de R$ 196,86 bilhões para R$ 153,87 bilhões, afirma o presidente da Economática, Fernando Exel. Segundo ele, o que faz a economia crescer é o investimento líquido, pois eleva a produção. "A manutenção ajuda, só que em menor escala."
De acordo com o levantamento, entre os setores que mais contribuiram para investimentos maiores no governo passado estão telecomunicações e energia. Juntos, eles fizeram investimento líquido de R$ 37,13 bilhões nos anos de 2000, 2001 e 2002 – valor três vezes superior ao verificado em 2003, 2004 e 2005.
Deixe um comentário