O presidente Lula admitiu erros de seu governo nesta quarta-feira (25), durante seu último discurso na campanha presidencial na Vila São José, na região da Capela do Socorro, periferia da Zona Sul de São Paulo . "Humildemente sei que estamos longe de fazer o que deveríamos ter feito. Humildemente sei que erramos. Sei que fizemos coisas erradas. Mas com tudo que erramos, o país melhorou comparando com os oito anos deles", disse.
Em relação ao debate que será realizado na sexta-feira (27) na TV Globo, o presidente afirmou que irá "com a tranqüilidade de um pai que vai trabalhar para levar o pão para casa aos filhos". "Não tenho de falar mal de ninguém. Tenho de garantir que o arroz continue barato, que o saco de cimento continue barato. Nós precisamos do apoio de vocês no segundo mandato."
A respeito da pesquisa Datafolha divulgada na última terça-feira (24), que o coloca em vantagem de 22 pontos nos votos válidos, Lula comemorou a melhor avaliação dos últimos 15 anos. "Quero ver alguém sair com a avaliação que tenho hoje depois de apanhar quatro anos da imprensa brasileira".
O presidente afirmou que a oposição se assustou com seu desempenho nas pesquisas. "Diziam que Lula tinha de sangrar, não só cheguei em primeiro lugar, como não ganhei no primeiro turno vocês sabem por quê", declarou, sem fazer menção direta ao escândalo do dossiê que seria comprado por petistas para envolver políticos tucanos com a máfia das ambulâncias.
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"De um lado tem um projeto muito afinado e concreto, daqueles que a única coisa que sabem é vender o patrimônio público, e quando a gente fala dizem que somos terroristas. Querem vender até o avião presidencial, porque sabem que tem alguém para alugar para eles e fazer a transferência", afirmou.
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