A ex-primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, considera “assunto encerrado” a polêmica sobre os vestidos que recebeu do estilista Rogério Figueiredo. O costureiro revelou à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que doou 400 peças a Lu, que é casada com o pré-candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin.
Em sua coluna de hoje, Mônica Bergamo volta ao assunto, desta vez entrevistando a ex-primeira dama. A entrevista ocorreu no teatro Frei Caneca, na capital paulista, onde Lu prestigiou a estréia da peça Acorda, Brasil!, escrita pelo empresário Antônio Ermírio de Moraes.
Segue a transcrição da entrevista:
“A senhora ainda não se manifestou pessoalmente sobre as doações. O que tem a dizer?
Lu Alckmin – [Segura a mão da repórter entre suas duas mãos] Ah, meu bem, o próprio costureiro ‘desdisse’ o que falou, né? Não preciso dizer mais nada.
Ele confirmou as doações à senhora. Só disse, no Ministério Público, que não sabia quantificar o número de vestidos doados [à Folha, o estilista disse que foram 400; Lu admite 49].
Pergunta para ele então, querida.
Seu marido, Geraldo Alckmin, disse que era um erro, uma ingenuidade a senhora ter recebido os vestidos.
Não vou dizer se foi erro ou não. É assunto encerrado.
De que grife é a roupa que a senhora está usando?
[Longa pausa] Ah, essa roupa é tão velha que nem me lembro mais.
E a bolsa?
[outra pausa] A bolsa é Chanel.”
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