Rudolfo Lago
A presidenta Dilma Rousseff resolveu, mais uma vez, decidir sozinha. Como o Congresso em Foco mostrou, pela manhã houve uma reunião no gabinete do líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), com outros líderes petistas. Na reunião, chegou-se a uma solução que seria a ida de Vaccarezza para o ministério, com a entrada de Pepe Vargas (PT-RS) na liderança do governo. A solução abrigaria as duas correntes do PT que hoje brigam na Câmara e que, num diagnóstico da própria Dilma, são o maior problema hoje na coordenação política. Consulta feita junto ao PMDB mostrou que o partido também aceitaria tal solução.
Mas a solução não agradou à própria Dilma. Ela não se sente segura que tal solução resolveria os problemas internos do PT. E optou por mais uma mulher como saída, a ministra da Pesca, Ideli Salvatti. Desta vez, porém, ela resolveu não resolver solitariamente, como fizera na escolha de Gleisi Hoffmann para a Casa Civil. Os líderes governistas na Câmara e no Senado estão consultando as bases para saber que repercussão teria a escolha de Ideli.
O problema é que as primeiras respostas não parecem muito boas. De pavio curto, quando era senadora Ideli comprava algumas brigas, principalmente com a oposição.
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