Os líderes dos partidos que compõem o mega-bloco governista se reunirão em instantes, na liderança do PTB na Câmara, para ter mais uma conversa sobre a distribuição das presidências das comissões permanentes.
Como informou o Congresso em Foco (leia mais), o "desenho" traçado pelos governistas previa a entrega do mesmo número de comissões para as duas maiores bancada da Casa, PMDB e PT. Assim, seriam destinadas três comissões para cada legenda. As bases do PMDB, porém, reagiram contra a divisão que vinha sendo costurada pelos líderes.
Em reunião do bloco na manhã de hoje, o líder peemedebista, Henrique Eduardo Alves (RN), comprou as dores dos seus liderados e falou grosso. Disse que o PMDB, que tem a bancada mais numerosa, já abriu mão da presidência da Câmara para o PT e que seu partido reivindicava agora o controle de quatro comissões.
O PMDB foi além. Fez um acordo com o PSC (outro integrante do blocão) para garantir mais uma comissão para o partido. Nessa hipótese, o PR ficaria com apenas uma comissão, em vez das duas inicialmente previstas; e o PTB e o PP manteriam o quinhão que lhes havia sido reservado originalmente: duas comissões para os petebistas e uma para o PP.
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Para completar, o bloco PFL/PSDB/PPS reivindica sete comissões, em vez das seis que os governistas querem lhes destinar. Aparentemente pacífica é a cota que caberá ao chamado bloquinho, integrado por PSB, PDT e PCdoB. Ele terá direito a três comissões (uma para cada partido).
O líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), disse que tentará manter as duas comissões do partido. “É um embate normal, mas que será resolvido sem nenhum transtorno”, afirmou. (Ricardo Taffner e Sylvio Costa)
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