A Câmara votará amanhã nesta quarta-feira (20) uma série de 11 projetos acordados durante uma reunião de líderes encerrada há pouco na presidência da Casa. Entre as proposições estão a Lei da Adoção; o segundo turno da PEC da Juventude, o projeto que tipifica o crime de extermínio; e o que define os crimes de responsabilidade de secretários municipais.
Os parlamentares ainda poderão a prorrogação por quatro meses, a partir do dia 15 de setembro, da CPI dos Grampos. Além disso, a Casa ainda deve prorrogar por mais três meses o caso Paulinho da Força no Conselho de Ética.
De acordo com o vice-líder do DEM José Carlos Aleluia (BA), a intenção é votar essa série de propostas nas duas sessões deliberativas marcadas para amanhã, com o objetivo de liberar os deputados na última semana de agosto. “São projetos que não são polêmicos”, explicou o parlamentar baiano.
Por sua vez, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), avaliou que a reunião costurou “um bom acordo” para a votação desta quarta-feira. Segundo Fontana, a proposta da Lei da Adoção deve gerar uma “pequena discussão”, mas nada que comprometa a manutenção do acordo.
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Para o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a pauta acordada para amanhã é “exuberante”.
Controvérsia
De acordo com Fontana, a reunião de líderes não definiu a pauta de votações para o mês de setembro. No entanto, líderes partidários afirmaram após o encontro que a intenção de votar amanhã a série de propostas é dar um “recesso branco” de quatro semanas aos deputados.
Na tarde desta terça-feira, Chinaglia chegou a sinalizar que esse recesso poderia se tornar realidade (leia mais). No entanto, tudo vai depender da votação de amanhã.
Para o líder do PSDB , deputado José Aníbal (SP), o período eleitoral não é empecilho para que parlamentares que vão disputar o pleito compareçam ao Congresso. “É possível votar com uma boa pauta. Os candidatos têm disposição de vir à Brasília se houver entendimento”, afirmou. (Rodolfo Torres)
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