“É necessário que o governo faça um ajuste reduzindo gastos, despesas, desperdícios e não aumentando mais, sobre as costas da sociedade, os impostos que já são muito elevados”, argumentou Skaf.
Para Eduardo Vieira, o Senado tem a responsabilidade de apresentar um caminho para o Brasil, “na medida que o Executivo não está oferecendo esse direcionamento” para retomar o equilíbrio da economia. “Se o Executivo não traz ao Congresso as reformas estruturantes que nós precisamos, cabe ao Congresso oferecer isso à sociedade”, defendeu Vieira.
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Os presidentes da Fiesp e da Firjan criticaram o corte sugerido pelo Executivo no Sistema S, que abrange 9 organizações, entre elas SESI e Senai. Segundo Vieira, no Rio de Janeiro, um milhão de pessoas dependem do serviço SESI/Senai. Tanto ele quanto Skaf elogiaram o trabalho das escolas na formação profissional. “Não se deve tirar dinheiro de onde funciona bem para pôr na mão, ou para tapar buraco do governo”, lamentou Paulo Skaf.
A proposta da equipe econômica é redirecionar 30% do que é recolhido para o Sistema S para a Previdência. Além disso, o valor destinado ao Sistema S que pode ser deduzido do imposto de renda também deve ser reduzido. “O empresariado tá muito zangado com isso e muito mais”, qualificou o presidente da Fiesp ao citar ainda o aumento do desemprego e da inadimplência, além da falta de crescimento, que marcam a crise econômica do país.
Reforma Política
PublicidadeQuestionado sobre o financiamento privado de campanhas, que volta à pauta do Senado com a apreciação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 113/2015, que trata da Reforma Política, Paulo Skaf disse que “o grande segredo é que as campanhas políticas têm que reduzir de custo.”
O presidente da Fiesp é a favor do financiamento privado dentro de regras, limites e critérios. “Mesmo mais baratas, há necessidade de ter doação, doadores de campanha, com transparência, dentro dos parâmetros legais e corretos”, concluiu.
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