O líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, fez ameaças de morte contra o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), o secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e outros agentes do Estado quando estava sendo transferido, segundo relatório do governo enviado à Justiça paulista, informa a Folha de S. Paulo.
De acordo com o juiz Carlos Fonseca Monnerat, corregedor dos presídios da capital, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que agentes ouviram Marcola fazer as ameaças durante a sua transferência para o Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), na capital paulista, na semana passada.
Com base no relatório, Monnerat determinou ontem a inclusão de Marcola no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) por um período de 90 dias. Essa foi a segunda decisão judicial pela internação provisória do líder do PCC em menos de 24 horas. Desde janeiro deste ano, a Justiça negava o isolamento do líder do PCC afirmando que não havia provas de que Marcola era o alvo de uma tentativa de resgate ocorrida no começo do ano. Anteontem à noite, o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues, da Vara de Execuções Criminais, também decretou a internação de Marcola pelo mesmo período de 90 dias, a pedido dos promotores.
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