O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), minimizou a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de retirar do Brasil o status de bom pagador. Para o petista, não se deve dar “muita credibilidade a alguém que não conhece a realidade da economia brasileira”. A oposição ao governo na Câmara, do outro lado, afirmou que o rebaixamento do grau de confiabilidade do país é um “sintoma de incompetência” da gestão Dilma Rousseff.
“Não vamos dar tanta credibilidade a alguém que não conhece a realidade da economia brasileira”, disse o líder do governo na Câmara. “A crise é mais cantada em verso pelos grandes veículos de comunicação do que uma realidade do povo brasileiro”, amenizou o petista. Apesar disso, ele ressaltou que é preciso encarar o rebaixamento da nota do país com “a mais absoluta naturalidade”. “Isso faz é aumentar nossa responsabilidade na busca da solução dessa travessia que estamos enfrentando”.
O líder do PSDB, o deputado Carlos Sampaio (SP), por outro lado, disse que o rebaixamento da nota do Brasil “é uma tragédia anunciada”. “A presidenta Dilma simplesmente ignorou todos os alertas da oposição e de especialistas sobre o agravamento da crise. Posou de arrogante e preferiu buscar culpados, em vez de apresentar soluções. A perda do grau de investimento coroa o fracasso do governo, que não tem uma política econômica, não tem rumo e não tem mais jeito”, disse Sampaio.
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O tucano ressaltou que “a imagem do Brasil já está abalada” pela repercussão do escândalo de desvios de recursos da Petrobras descoberto pela Operação Lava Jato. “No momento em que o país enfrenta uma recessão sem precedentes, com o pior resultado na geração de empregos formais dos últimos 15 anos, a perda do selo de bom pagador é um banho de água fria nos investimentos, imprescindíveis para a retomada do crescimento”, completou.
Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), o rebaixamento do grau de investimento do Brasil significará mais ônus para o povo, com maior recessão e mais desemprego. “A gente tem de caracterizar isso como uma sentença da ingovernabilidade e da incapacidade da presidenta Dilma de comandar os destinos do Brasil. É a decretação da ingovernabilidade absoluta”, pontuou.
Com informações da Agência Brasil
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