O objetivo desta fase, denominada Resta Um, é investigar contratos para obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e nas refinarias de Abreu e Lima (PE), do Vale do Paraíba (SP), Landulpho Alves (BA) e de Duque de Caxias (RJ).
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Estão sendo cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, um de prisão temporária e cinco de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais.
Foram presos preventivamente o ex-diretor Othon Zanoide Moraes Filho e o ex-presidente Ildefonso Colares Filho – que já haviam sido detidos na sétima fase da Lava Jato, em novembro de 2014, mas foram soltos após decisão da Justiça. Já o mandado de prisão temporária é contra Marcos Pereira Reis, executivo da Quip.
Segundo a PF, a construtora integrava o chamado “cartel de empreiteiras”, com pagamentos de propina sistemáticos a funcionários e diretores da Petrobras, assim como a partidos políticos. As investigações mostram que o cartel maximizou os lucros das empresas privadas e gerou prejuízos bilionários para a estatal.
A força-tarefa da Lava Jato também informou ter identificado indícios concretos de que executivos da construtora fizeram pagamentos em dinheiro para dificultar o andamento da CPI da Petrobras no Senado, em 2009. A comissão tinha como vice-presidente o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusado de receber pagamentos em dinheiro para evitar a convocação de executivos para depor no colegiado. Gim foi preso na 28ª fase da Lava Jato e fechou acordo de delação premiada no dia 21 de julho.
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