A Operação Zelotes, da Polícia Federal, desbaratou um esquema de redução de multas aplicadas pela Receita a empresas e pessoas físicas, mediante pagamento de propina, e julgadas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão subordinado ao Ministério da Fazenda. Em outubro, a PF investigou consórcio de firmas que negociava incentivos fiscais para empresas do setor de automóveis, por meio da “compra” de medidas provisórias, além de ser suspeito de manipular julgamentos dentro do Carf.
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Luis Cláudio é suspeito de ter recebido, por meio da empresa LFT, de sua proppriedade, R$ 2,5 milhões do escritório Marcondes e Mautoni, investigado por suspeita de atuação ilegal junto à Medida Provisória 471, que beneficiou o setor automotivo. O contrato visava remunerar uma consultoria que, segundo relatório da Polícia Federal, foi em parte copiada e colada da internet.
Já o ex-ministro Gilberto Carvalho é apontado como parte de um suposto “conluio” com suspeitos de pagar propinas em troca de benefícios fiscais. Documentos obtidos pela PF indicam relação de Carvalho com duas empresas. Ao G1, em outubro, o ex-ministro negou ter obtido qualquer benefício no cargo.
Pelo menos cinco empresas e mais uma pessoa ligada a uma delas tiveram a quebra de sigilos autorizada.
Veja a lista:
– Caoa Montadora de Veículos LTDA
– CSH Pier 21 Comércio de Alimentos LTDA – EPP
– COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA – EPP
– LBS Consultoria e Participações LTDA
– Silva e Cassaro Corretora de Seguros LTDA
– Ricardo Rett
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