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“Claro que eu também fico preocupado em expressar a minha opinião sobre constitucionalidade tendo em vista que a decisão foi tomada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ou seja, o maior guardião da Constituição Federal, mas eu entendo que a decisão é inconstitucional. Agora, ela prevalecendo, ou seja, não sendo derrubada por inconstitucionalidade, ela abre possibilidade sim para que a estratégia de defesa se modifique”, afirmou Marun.
A votação da cassação de Cunha está marcada para o próximo dia 12, e, para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) a tentativa dos aliados do peemedebista não se sustenta. “Não dá para aceitar essa jogada, não por acaso apoiada por várias ‘raposas’ do PMDB e parlamentares investigados: alface e jaca são do mundo vegetal, mas totalmente distintas”, disse Chico. Para o parlamentar, o rito do impeachment e o processo de cassação do mandato de um parlamentar são processos distintos.
“Não aceitaremos que se contrabandeie para a Câmara, inventando um procedimento inédito e interessado, o que o Senado resolveu em sua dinâmica particular, em caso singularíssimo”, afirmou o deputado do Psol.
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