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As medidas foram impostas hoje pelo juiz federal Mark Yshida, responsável pelos mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão na casa de Andressa.
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A empresária foi conduzida esta manhã por policiais federais até a sede da Superintendência da Polícia Federal em Goiânia, sob a acusação de ter oferecido vantagem indevida ao juiz Alderico Rocha Santos, da Justiça Federal de Goiás, em troca da libertação de Cachoeira, preso desde março.
Andressa foi liberada após prestar depoimento e se comprometer a pagar fiança e a não se comunicar com os investigados da Operação Monte Carlo. Os policiais federais apreenderam dois computadores, dois tablets e documentos na casa da empresária, localizada em um condomínio de luxo em Goiânia.
Segundo o delegado Sandro Paes Sandre, Alderico disse ter sido procurado por Andressa em seu gabinete na sexta-feira passada (27). De acordo com o relato feito pelo juiz ao delegado, a empresária ameaçou divulgar um dossiê contra o magistrado caso ele não revogasse a prisão de Cachoeira.
Alderico assumiu o caso depois que o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela prisão do grupo de Cachoeira, pediu para ser substituído, após relatar ter sofrido ameaças. Caso seja comprovada a ameaça ao magistrado, Andressa poderá ser condenada a cumprir pena de dois a 12 anos de prisão por corrupção ativa.
Na semana passada, na presença de Alderico, Cachoeira trocou juras de amor com a empresária e disse que se casará com ela assim que for solto. Além da declaração amorosa, o contraventor limitou-se a dizer que se considera um “leproso jurídico”. Ele se calou sobre as denúncias a que responde.
Na terça-feira da próxima semana, Andressa será questionada na CPI do Cachoeira sobre as relações políticas do contraventor. No dia seguinte, os parlamentares ouvirão a ex-mulher dele, a empresária Andréa Aprígio, suspeita de ser laranja dele em um laboratório de remédios.
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