O juiz afirma em sua decisão que Lula e a presidente Dilma usaram a nomeção do ex-presidente para a Casa Civil para tentar interferir na Operação Lava Jato. O magistrado usou os diálogos telefônicos interceptados pela Polícia Federal para provar que houve “a arquitetura de mecanismos escusos e odiosos para interferir no resultados das investigações”.
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que ainda não recebeu a liminar, mas assim que for notificada, pedirá novo recurso. Esta é a terceira liminar contra a posse de Lula. A primeira foi expedida pelo juiz Itagiba Catta Preta Neto, do Distrito Federal, e a segunda foi assinada pela juíza Regina Coeli Formisano, da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro.
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Ao todo, 52 ações foram protocoladas na Justiça, em todos os estados brasileiros, tentando impedir a posse de Lula. Outras 13 ainda tramitam no Supremo Tribunal Federal.
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