Santana e sua mulher, Mônica Moura, tiveram prisão decretada durante a 23ª fase da Operação Lava Jato – deflagrada hoje (segunda, 22) e batizada de “Acarajé”, a etapa executou mais de 50 mandados de prisão, busca e apreensão pelo país. Na carta (íntegra abaixo), João Santana reclama do “clima de perseguição” que, em sua opinião, está instalado no Brasil e manifesta otimismo na “vitória do presidente e candidato Danilo Medina e do PLD, para o bem do povo dominicano”.
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Leia a íntegra da carta de João Santana:
“Aos cuidados do Comitê Nacional de Campanha do Partido de La Liberacion Dominicana (PLD)
Me dirijo aos senhores porque, como souberam também pelos meios de comunicação, acordei esta manhã com a notícia de que meu nome está sendo ligado a um suposto esquema relacionado ao financiamento de campanhas políticas no Brasil. Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje no meu país, não posso dizer que fui pego completamente de surpresa, mas ainda assim é difícil de acreditar.
Dadas as circunstâncias, solicito a este Comitê de Campanha me desligar, em caráter imediato, da campanha em curso na República Dominicana. Isto vai me permitir voltar ao Brasil para me defender das acusações infundadas das quais estou sendo objeto.
Cabe assinalar que, desde a semana passada, coloquei-me à disposição das autoridades do Brasil para esclarecer qualquer especulação e que facilitarei toda a informação necessária para deixar estabelecida a verdade dos fatos, para além de toda a dúvida. Mesmo assim, considero que esta é a melhor decisão para não afetar, de maneira alguma, os interesses do PLD nesta campanha eleitoral.
Agradeço a confiança depositada pelos senhores no meu trabalho e tenho a certeza de que os próximos comícios ratificarão a vitória do presidente e candidato Danilo Medina e do PLD, para o bem do povo dominicano.
Sem mais o que informar, despeço-me atenciosamente,
João Santana”
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