A operação apura a relação de Santana com a empresa Odebrecht, também alvo desta etapa das investigações e que teria feito repasses financeiros ao publicitário no exterior. O marqueteiro coordenou as duas campanhas da presidenta Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, e a da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.
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Em entrevista na Superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná, os investigadores informaram que a nova fase foi iniciada em setembro, a partir da abertura de um inquérito. Na ocasião, a polícia apreendeu na casa do engenheiro Zwi Skornicki, funcionário da construtora Odebrecht, documentos em que Santana e a esposa dão orientações de como enviar dinheiro para contas deles no exterior.
Os advogados Fábio Tofic Simantob e Débora Gonçalves Perez informaram que, embora Santana e Mônica não tenham recebido a informação oficial sobre a existência ou não de mandados de prisão, eles irão se apresentar imediatamente às autoridades responsáveis pela investigação logo após o desembarque.
A nota também negou que o casal tenham desistido de embarcar em voo que chegaria hoje ao Brasil, conforme divulgado por veículos de imprensa. “O referido bilhete aéreo foi emitido pela agência de viagens há mais de uma semana por engano, tanto que foi cancelado no mesmo dia”. O advogado também pediu sejam todas medidas para que a chegada dos dois ao país “não se transforme em um odioso espetáculo público”.
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