Apesar de admitir que recebeu recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o deputado João Magno (PT-MG) negou ao Conselho de Ética ter feito caixa dois durante sua campanha para a prefeitura de Ipatinga (MG) em 2004. “Eu prestei contas complementares no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para incluir os repasses das empresas de Marcos Valério, que não foram declarados antes porque o PT não tinha informado a origem do dinheiro”, disse Magno, que depõe neste momento ao colegiado.
O deputado mineiro sustenta não ter cometido quaisquer irregularidades, pois, segundo ele, recebeu os recursos seguindo orientação do então tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Além desses repasses para sua campanha derrotada para a prefeitura do interior de Minas, João Magno reconheceu também ter usado dinheiro do valerioduto para saldar dívidas de sua campanha que o elegeu deputado em 2002.
O depoimento de João Magno continua no plenário 12, da Câmara.
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