Chater era dono do Posto da Torre, em Brasília, que serviu de início para as investigações da Operação Lava Jato. Foi em uma casa de câmbio que funcionava no local onde boa parte do dinheiro obtido ilegalmente, segundo a Polícia Federal, era lavado para José Janene, ex-deputado do PP que morreu em 2010. Em um dos documentos, Moro escreve que, após o exame do material apreendido pela PF, foram “identificadas novas provas de crimes cometidos por parlamentar federal, especificamente pelo deputado federal Nelson Meurer”.
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Esta não é a primeira referência de Meurer na Lava Jato. O nome do pepista estava na agenda apreendida na casa do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Nas anotações, consta que o PP recebeu R$ 28,5 milhões do esquema, dos quais R$ 4 milhões para o deputado reeleito no Paraná. Depois, em novembro, reportagem do jornal O Globo mostrou citação a Meurer em uma planilha contábil encontrada no mesmo Posto da Torre.
Ao Jornal Nacional, Meurer negou ter recebido dinheiro de propina, disse não conhecer Chater e nem saber a localização do posto de gasolina.
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